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Para que a gripe não mate

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Opinião
Por Redação
1 de junho de 2025 - 0h01
Foto: Arquivo/Agência Brasil

A ampliação das vagas em Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) pelo Hospital Dr. Beda é uma resposta técnica e estratégica diante da crescente demanda gerada pela alta incidência de infecções respiratórias em Campos dos Goytacazes. A decisão demonstra um alinhamento preciso entre gestão hospitalar e assistência médica especializada, em um momento em que a pressão sobre os serviços de saúde impõe medidas concretas e imediatas.

O aumento expressivo de casos gripais e de síndromes respiratórias agudas, com destaque para o vírus Influenza A (H1N1), compromete a capacidade de atendimento dos serviços emergenciais. Nesse contexto, o redimensionamento de leitos de UTI representa não apenas um reforço estrutural, mas também uma medida preventiva capaz de atenuar riscos de desassistência a pacientes graves, principalmente os que evoluem para necessidade do chamado suporte ventilatório invasivo.

A readequação da estrutura hospitalar foi fruto de análise integrada entre diretores, infectologistas e médicos intensivistas. Foram considerados indicadores epidemiológicos, a taxa de ocupação dos leitos críticos e a evolução clínica dos pacientes. O planejamento prevê, ainda, a ampliação da equipe multiprofissional, garantindo qualidade e segurança assistencial mesmo sob alta demanda.

A medida é particularmente relevante diante da sazonalidade típica do outono e inverno, quando a circulação viral se intensifica e os quadros clínicos tornam-se mais complexos, sobretudo entre crianças, idosos e pacientes com comorbidades. A criação de fluxos diferenciados para casos respiratórios e a adoção de protocolos de isolamento são exemplos da responsabilidade institucional frente à atual crise sanitária.

Essa ação do Hospital Dr. Beda reforça o compromisso com a saúde pública regional, ao mesmo tempo em que demonstra capacidade de adaptação diante de cenários epidemiológicos desafiadores e as boas práticas da medicina hospitalar.