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Prefeitáveis de Campos falam de planos para programas sociais

Os sete candidatos discorrem sobre o que pretendem fazer para a população mais carente

Eleições 2024
Por Ocinei Trindade
30 de setembro de 2024 - 0h01
Auxílio|Candidatos destacam políticas públicas voltadas aos mais carentes (Fotos: Silvana Rust/Divulgação)
Amparo|Programas sociais integram a plataforma de governo dos sete prefeitáveis

O J3News encerra nesta edição uma série de entrevistas com os sete candidatos à Prefeitura de Campos dos Goytacazes nas Eleições 2024, a respeito de alguns dos principais objetivos dos governos municipais. Após discorrerem sobre Saúde, Educação, Transporte, Infraestrutura e Emprego, eles abordam questões que envolvem Programas Sociais em uma futura gestão, caso sejam eleitos no pleito do dia 6 de outubro. A todos os candidatos foi enviada a mesma pergunta: quais são suas propostas para a área de Programas Sociais? Confira o que cada candidato respondeu:

Pastor Fernando (PRTB)
“Acreditamos que uma sociedade justa e igualitária se constrói com políticas públicas eficazes que garantam oportunidades para todos. Por isso, vamos fortalecer a rede de proteção social em Campos, ampliando o alcance dos programas sociais e criando novas iniciativas para atender às necessidades da população mais vulnerável. Vamos fortalecer os programas de assistência social, oferecendo apoio integral às famílias em situação de vulnerabilidade, com foco na segurança alimentar, geração de renda e acesso aos serviços básicos. Investir na capacitação profissional será fundamental para gerar oportunidades, com cursos profissionalizantes e programas de qualificação para jovens e adultos. Garantiremos a acessibilidade em espaços públicos e serviços para pessoas com deficiência, promovendo a inclusão e o exercício pleno da cidadania. Acreditamos que a educação é a base para uma sociedade mais justa e desenvolvida. Por isso, vamos investir na infraestrutura escolar, com reformas e ampliações de escolas, além da aquisição de equipamentos e materiais pedagógicos”.

Professor Jefferson (Federação Brasil da Esperança)
“Todo o nosso programa de governo é voltado para o social, para devolver a dignidade à população de Campos. Programas de distribuição de renda para as famílias e pessoas em vulnerabilidade social serão mantidos e iremos acrescentar outros como o ‘Pé de Meia Municipal’, uma forma de incentivo a permanência na escola; ‘Cidade Conectada’ contra o isolamento digital; ‘Fundo Soberano’ para financiar projetos com juros abaixo do mercado e  garantir a geração de empregos; ‘Moeda Social’ exclusiva do município para dinamizar o ciclo econômico. Todos os programas sociais e de incentivo à economia serão pagos em moeda social. Nos moldes do Minha Casa Minha Vida, do governo federal, vamos começar a resolver o problema da habitação em Campos. Existe um déficit habitacional de 15 mil moradias. Nos últimos quatro anos, a prefeitura não construiu uma única unidade. Essas casas terão que ser construídas em lugares com infraestrutura, ou seja, com transporte, lazer, saúde e outras questões que propiciem mais dignidade, que é um direito de todos”.

Fabrício Lírio (Federação Rede-PSOL)
“Os programas sociais como o Cartão Goytacá, por exemplo, precisam ser reestruturados. É claro que tem muitas pessoas que dependem deste benefício para sobrevivência. Porém, em vez de dar o peixe, precisamos também dar a vara para pescar, para que essas pessoas saiam da vulnerabilidade social. Campos tem em torno de 200 mil pessoas vivendo na pobreza ou na extrema pobreza. É muito triste ver nossos irmãos e irmãs passando fome por falta de oportunidades. Enquanto o governo não pensar na porta de saída da população com educação de qualidade; geração de emprego; vamos ter cada vez mais pessoas reféns dos programas sociais, que, muitas vezes, servem como massa de manobra, e não saem da dependência econômica do poder público”.

Thuin (Federação Liberdade, Emprego e Dignidade)
“Todos os programas sociais são de extrema importância. Agora, o sucesso de um programa social é quanto menos a população precisar dele. No nosso governo, os programas sociais, como o Cartão Goitacá ou Vale Gás,  serão mantidos. No entanto, vamos dar à população  o melhor programa social que existe: o emprego e a dignidade. Vamos dar qualificação e capacitação  para os assistidos,  permitindo que consigam um vínculo empregatício para que eles não fiquem reféns para o resto da vida de programas sociais”.

Wladimir (Coligação O Trabalho só Começou)
“Os programas sociais, queremos manter e expandir. A gente recriou a rede de proteção social no município que havia sido extinta, não existia programa social algum. A gente retomou o Restaurante Popular, o Cartão Cidadão, que agora se chama Cartão Goitacá.  Temos o kit Mãe Coruja, que demos para mais de 400 mães em situação de vulnerabilidade. Então, a gente quer manter os programas sociais e ampliar na medida do possível, mas oferecendo sempre uma porta de saída para o beneficiário. A gente tem diversos cursos na prefeitura, na Fundação da Infância, na Secretaria de Assistência Social, na Secretaria de Qualificação e Emprego, para poder ofertar uma porta de saída para esse usuário. A possibilidade de um restaurante popular em Guarus foi uma promessa feita no palanque pelo governador, mas até agora não saiu. A gente vai esperar passar o período eleitoral, voltar às conversas para poder ver se conseguimos colocar em Guarus uma nova unidade”.

Dr.Buchaul (Novo)
“Ter um número cada vez maior de pessoas dependendo da assistência do governo para viver é um reflexo claro da falência das políticas empregadas. As políticas públicas precisam ser medidas por resultados. O clientelismo se implantou em nossa cidade como política pública com a chegada dos royalties e precisa ter fim. Vamos dar aos programas de transferência de renda o claro propósito de servir como porta de entrada da cidadania. Os cartões terão o aspecto de um cartão normal de banco, sem que sejam usados como propaganda de governos. Incluirão todos os benefícios que o indivíduo tenha direito. Isso permitirá a descentralização de programas como o restaurante popular e a participação dos empreendedores locais de forma direta no fornecimento de bens e serviços. Tiraremos a população em situação de rua do quadro em que se encontra com abordagens constantes e diárias. O consultório nas ruas acompanhará as abordagens e buscaremos os meios para as internações dos que estiverem submetidos ao domínio das drogas. Adequaremos os abrigos. Habitação popular estará entre nossas prioridades, trazendo as pessoas para perto dos equipamentos públicos”.

Delegada Madeleine (Coligação Campos pode Mais)
“Os programas sociais são de grande importância, mas não podem ser usados como moeda de troca eleitoral. Em meu plano de governo temos o Cartão do Povo, que será a maior revolução social que o estado do Rio já teve. Nele, iremos aumentar o valor de R$ 200 para R$ 600 no auxílio que as famílias recebem. Além disso, também iremos oferecer cursos de capacitação para que essas pessoas que hoje estão em vulnerabilidade social, possam conseguir um emprego digno. Para as famílias que tenham jovens com idade entre 16 e 24 anos, também ofertaremos estágios na Prefeitura de Campos. O maior programa social é o emprego, e nós daremos oportunidade para as mais de 150 mil pessoas que estão abaixo da linha da pobreza de conquistarem a sua dignidade”.