O presidente da Câmara Municipal de Campos, Marquinho Bacellar (Solidariedade), foi o entrevistado do programa “Três contra Um”, da J3News TV, no início de tarde desta quarta-feira (3). Além do apresentador Ocinei Trindade, participaram os jornalistas convidados Cilênio Tavares e Camila Lopes.
Logo na abertura, Marquinho falou sobre a cassação de seis vereadores na Casa de Leis do município há duas semanas. N´último dia 21, foram cassados Maicon Cruz, Pastor Marcos Elias, Marcione da Farmácia, Rogério Matoso, Bruno Vianna e Nildo Cardoso. Eles perderam os mandatos após o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) acolher recursos que abordavam uma fraude ligada à cota de gênero.
“Foi uma surpresa. Acho que não só para mim, mas para toda a população. A gente ouvia nos bastidores, sabia que existia um processo em andamento. Acreditava que dois vereadores poderiam ser afastados. Mas quando saiu a decisão de seis afastamentos, fui pego realmente de surpresa. Fiquei muito triste. Independente de base ou oposição, vivemos três anos juntos, criamos um laço. Apesar de divergir em ideias, a gente cria laços de amizade, convive mais até do que com a família no dia a dia”, disse o presidente da Câmara.
Bacellar ainda criticou a forma como o processo aconteceu, fazendo com que a Casa de Leis ficasse com seis vereadores a menos neste período. Três dias após as seis cassações, a Justiça Eleitoral marcou para 4 de abril a nova totalização dos votos das eleições de 2020 em Campos. Assim, a retotalização acontece nesta quinta-feira (4), às 14h.
“Leigo na Justiça, vi a situação com preocupação e também me senti inconformado. Porque quando você afasta seis vereadores de uma Casa de 25, imediatamente teriam que vir os novos seis. Afinal, a gente tem votações importantes, que poderiam ser prejudicadas com o número de vereadores diminuído na Casa. Mas a Justiça entendeu que deveríamos aguardar duas semanas. Então, o prazo é amanhã, para retotalizar os votos, e a gente saber realmente quem são os seis vereadores que ocuparão as vagas”, comentou.
Marquinho finalizou, enfatizando que o mais importante é que no final do processo, a população saia ganhando:
“A Casa está aberta. São seis colegas novos, que vão chegar para somar. Vamos debater ou ser companheiros de ideais. Mas no final, quem tem que ganhar é a população”, concluiu.
Assista ao programa:
