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Apresentações teatrais movimentam o Sesi Campos

As peças "“Julius Caesar – Vidas Paralelas" e “O pequeno herói preto” estão em cartaz no fim de semana

Teatro
Por Redação
21 de setembro de 2023 - 9h37

Espetáculo “Julious Caesar” – Divulgação

O fim de semana será de espetáculos para adultos e crianças no Teatro Firjan SESI Campos. Nesta sexta-feira (22), às 20h, a peça “Julius Caesar – Vidas Paralelas”, que propõe uma reflexão sobre questões sociais e políticas, entrecruzando a trama original de Shakespeare. Já no sábado (23), às 16h, será a vez do infanto juvenil “O pequeno herói preto”, com ingressos populares à venda.

Em “Julius Caesar – Vidas Paralelas”, uma companhia teatral está ensaiando a famosa peça sobre o imperador romano. Todas as questões de um grupo de teatro que convive há décadas, bem como assuntos mais amplos da classe artística, vão se revelando no decorrer da trama – cruzando-se com a história original de Shakespeare, que vai se desenhando ao longo dos ensaios. Nas duas situações, vêm à tona dilemas da humanidade.

Com dramaturgia e direção de Gustavo Gasparani, a montagem parte da tragédia “Júlio César”, de William Shakespeare, para abordar as intrincadas relações de poder que perpassam a trama original, mas aqui inseridas em um novo contexto: os ensaios de uma companhia teatral que prepara justamente uma montagem da peça sobre o famoso imperador romano.

Cena da peça “O pequeno herói preto”

O pequeno herói preto

Já “O pequeno herói preto” chega ao Teatro Firjan SESI Campos após uma temporada em Angola e sete indicações no Prêmio CBTIJ. Valorizando aspectos da cultura negra e os heróis da vida real, a peça narra a aventura de Super Nagô, um youtuber de 10 anos que descobre seus poderes através de sua família, o solo infanto-juvenil é interpretado por Junior Dantas, que assina o texto com Cristina Moura – responsável também pela direção ao lado de Luiza Loroza.

Na trama, Super Nagô usa os conhecimentos de seus antepassados e da natureza para transformar positivamente a vida das pessoas ao seu redor, apresentando nossa história, cultura e ancestralidade às crianças ainda na primeira infância. Em estilo de autoficção, a peça reforça a ideia de que todos temos poderes apresentando heróis e heroínas reais que, com gestos simples, alteram para melhor o seu entorno, além de muitas referências do conceito e do olhar afrofuturista, conceito que interliga a cultura africana à ficção científica.

Fonte: Ascom