Médicos da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Campos entraram nesta terça-feira (26) em estado de greve. Desde a última semana, um documento com as reivindicações da equipe médica circula pelas redes sociais.
O atendimento que estava sendo alvo de constantes denúncias, agora corre o risco de piorar devido ao estado de greve dos médicos e enfermeiros, que atenderão somente casos de emergência.
De acordo com uma profissional da UPA que pediu para ter a identidade preservada, os funcionários estão com as férias em atraso, além do 13º de 2016 e 2017 atrasados; atraso de nove meses no auxílio alimentação e a questão do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS), que está sendo lançado na folha de pagamento, mas não está sendo repassado para o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), desde novembro de 2015.
Outro problema relatado é a redução de médicos clínicos e pediatras, o que tem sobrecarregado aos funcionários de plantão. A empresa responsável pela terceirização da mão de obra da UPA, Instituto Lagos Rio não apresentou nenhuma justificativa em relação aos protestos.
O Jornal Terceira Via entrou em contato com a assessoria de comunicação da Secretaria de Saúde do Estado, que informou apenas que “a Secretaria de Estado de Saúde informa que vai oficiar a Organização Social que administra a unidade para que todo o atendimento à população seja restabelecido imediatamente.”