Familiares das internas do presídio feminino Nilza da Silva Santos, em Campos, protestaram no início da tarde desta quarta-feira (18 de janeiro) em frente à unidade prisional. As presas ainda ameaçam fazer uma rebelião. Veja vídeo aqui.
Segundo a Polícia Militar, os militares foram acionados após início do tumulto. O motivo da confusão seria a interrupção das visitas, por conta da paralisação dos agentes penitenciários, iniciada na terça-feira (17).
A categoria reclama do atraso de pagamentos no estado do Rio de Janeiro. As categorias decidiram manter apenas serviços essenciais e cobram, além do salário de dezembro, o recebimento do décimo terceiro salário, das horas extras [Regime Adicional de Serviço] e de prêmios pelo cumprimento de metas de segurança. O governo do Rio informou que depositaria os vencimentos referentes ao mês dezembro, às 13h, desta quarta-feira.
A Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap) informou, por meio de nota, que a direção do Presídio Nilza da Silva Santos, em Campos, contornou um princípio de tumulto entre internas de duas celas que não se conformavam em não receber visitas. As detentas chegaram a gritar e bater nas grades porque inspetores de administração penitenciária, que estão em greve, impediram as visitas de entrarem. A Seap disse ainda que o tumulto já foi controlado e acrescenta que a confusão aconteceu em apenas duas das onze celas da unidade prisional.