A campanha da ex-prefeita Rosinha (PR) e de seu ex-secretário de Governo e marido, Anthony Garotinho (PR), para desacreditar autoridades envolvidas na investigação, denúncia e julgamento do esquema de compra de votos que são acusados de montar nas eleições municipais de 2016 teve mais um fracasso. Sindicância instaurada pela Polícia Federal (PF) para investigar ações do delegado Paulo Cassiano Júnior, concluiu que não houve transgressões na condução do inquérito.
O casal, acusado pelo jornal O Globo de agir contra a PF antes da primeira prisão de Garotinho no âmbito da Operação Chequinho, denunciou ao Ministério da Justiça e à Corregedoria da instituição abusos supostamente cometidos pelo delegado.
Diligências feitas em Campos por membros da Corregedoria Regional da PF do Rio de Janeiro não encontraram indícios de desvio de conduta. Foram ouvidas testemunhas e servidores lotados na delegacia da PF no município e verificados documentos do inquérito policial.
A conclusão é de que nenhuma testemunha foi torturada ou coagida e não teve a defesa dificultada. Também foi constatado que não houve acordo de natureza político-partidária, jurídica ou midiática para prejudicar o grupo político de Garotinho, como denunciado pelo ex-secretário de Governo.
Agora, a denúncia assinada por Rosinha será objeto de inquérito policial para apurar crime de denunciação caluniosa.