O Porto do Açu, localizado em São João da Barra, Norte Fluminense, realizou neste mês sua primeira operação de exportação de café em “big bags”, em substituição aos tradicionais contêineres. Exportação do agronegócio em setembro atingiu recorde de US$ 14,194 bilhões
Mais de 15,5 mil toneladas das variedades arábica e conilon, vindas principalmente de produtores do Sul e Leste de Minas Gerais, Espírito Santo e Bahia, foram embarcadas para Hamburgo, na Alemanha.
Big bags é um tipo de embalagem usada para transportar materiais seja em pó, granulado, sólidos, pastosos ou até líquidos, construído em tecido flexível, indicado para volumes médios.
“Ele significa um ganho significativo em agilidade, oferecendo melhorias não só em relação à mobilidade, mas também ao processo de estocagem, ao transporte em si e também a todo o processo de logística”, explica João Braz, diretor Comercial e de Terminais do Porto do Açu.
Segundo a Embtec, fabricante desse tipo de embalagem, o big bag é construído com tecido em polipropileno e projetado para suportar entre 500 e 3000 quilos. Os contentores flexíveis possuem alças na parte superior projetadas para serem erguidas pelos garfos de uma empilhadeira e para mover a embalagem de um local para outro.
O esvaziamento de contentor flexível é realizado por meio de uma válvula de descarga, uma abertura no fundo do big bag. A fabricante diz que esse tipo de transporte é mais econômico, e ainda facilitam o manuseio e transporte.
Em 2023, o Terminal Multicargas (T-MULT) do Porto do Açu movimentou 2,1 milhões de toneladas, um aumento de 33% em relação ao mesmo período em 2022. A projeção da administração do porto é que em 2024, a capacidade de movimentação do terminal alcançará 2,7 milhões de toneladas ao ano, após finalização de ampliação estrutural.
Fonte:DR
