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Detran.RJ usa equipamento que facilita identificar peças roubadas em veículos e ferros-velhos

Aparelho chamado de DIV (de Detecção Inteligente de Veículos), permitiu órgão estadual interditar estabelecimento em Itaboraí

Estado do RJ
Por Redação
13 de setembro de 2023 - 10h06

Fiscais do Detran.RJ (Fotos: Divulgação)

O Detran.RJ começou a usar em suas operações de fiscalização, ainda em fase experimental, um equipamento eletrônico que ajuda na recuperação de veículos furtados ou roubados e na identificação de peças de procedência ilegal à venda em empresas do ramo de desmontagem de veículos e reciclagem de sucatas.

Em poucos dias de uso, o aparelho, chamado de DIV (de Detecção Inteligente de Veículos), permitiu aos agentes da Corregedoria do Detran.RJ interditar dois ferros-velhos em Itaboraí, onde foram encontrados módulos roubados de veículos, e apreender, durante operação de fiscalização, um automóvel que circulava pelo Centro do Rio com peças roubadas. Os donos dos ferros-velhos e do carro foram detidos e levados para delegacias.

“O uso deste equipamento é importante avanço para as ações de fiscalização do Detran, aliando a tecnologia ao combate ao comércio ilegal de peças, o que vai contribuir para a diminuição da incidência de roubo e clonagem de veículos. A iniciativa também impacta na segurança do trânsito, na redução de acidentes, uma vez que o scanner é capaz de detectar falhas no sistema automotivo”, disse o presidente do Detran.RJ, Marcus Amim.

Equipamento usado pelo Detran RJ em teste

O aparelho é conectado aos veículos e, em menos de cinco minutos, faz a leitura completa dos módulos, dos chassis e dos componentes eletrônicos, indicando se foram detectadas peças de origem suspeita. Para isso, o sistema faz um cruzamento com a base de dados da Secretaria Nacional de Trânsito (Senatran), e verifica números de chassis e procedência dos componentes de cada veículo.

Veículos vistoriados pelo Detran RJ

Também é possível detectar possíveis adulterações nos airbags, freios ABS e outros itens de segurança do veículo, para saber se são originais ou se foram reaproveitados. Esses equipamentos não podem ser revendidos por empresas de desmontagem de veículos. O DIV pode rastrear componentes de motos, caminhões, ônibus e outros veículos, permitindo também a identificação de falhas e defeitos mecânicos ou eletrônicos.

Na terça-feira (12), dois equipamentos foram usados durante operação de fiscalização no bairro do Colubandê, em São Gonçalo. Muitos carros de passeio foram submetidos ao scanner, e os resultados das inspeções saíram quase imediatamente. Desta vez, não foram detectadas peças roubadas, mas as operações vão continuar, com o objetivo de diminuir o furto e roubo de veículos no Estado do Rio.

Fonte: Secom/RJ