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Teatro de Bolso reaberto com Festival de Esquetes no aniversário da cidade

O prefeito falou da alegria de poder escrever mais esta página na história do teatro e de poder entregá-lo à classe artística

Campos
Por Redação
28 de março de 2017 - 10h20
Foto: ascom

Foto: ascom

O Teatro de Bolso Procópio Ferreira foi reaberto nessa segunda-feira (27) pelo prefeito Rafael Diniz para o Festival de Esquetes organizado pelo Sindicato dos Artistas e Técnicos em Espetáculos do Estado do Rio de Janeiro (Sated-RJ) para marcar o Dia Mundial do Teatro e do Circo.  A reabertura do teatro faz parte das comemorações pelos 182 anos de elevação de vila à categoria de cidade de Campos, comemorado nesta terça-feira (28). Em abril de 1968, o então prefeito Zezé Barbosa, avô de Rafael Diniz, inaugurava o Teatro de Bolso que, no próximo mês, comemora 49 anos de existência.

O prefeito falou da alegria de poder escrever mais esta página na história do teatro e de poder entregá-lo à classe artística. “Estou muito feliz em viver esse momento porque, quando criança, eu frequentei este teatro e, enquanto vereador, defendi que este espaço fosse devolvido ao artista.  É uma imensa satisfação poder reabri-lo e uma feliz coincidência ter a oportunidade de reabrir o teatro que, lá atrás, foi inaugurado pelo meu saudoso avô”, disse Rafael, que ressaltou a importância dos profissionais que possibilitaram que o teatro fosse reaberto, como pintores, pedreiros, equipe técnica e de limpeza, entre outros.

O Festival de Esquetes, realizado em Campos, teve o apoio da prefeitura, através da Fundação Cultural Jornalista Oswaldo Lima (FCJOL). Das 28 inscrições realizadas, 10 foram selecionadas. Além de Campos, grupos de São João da Barra, Itaperuna, Laje do Muriaé participaram do evento.   “O festival faz parte de um movimento que começou por volta de 1999 com artistas do interior. É uma iniciativa do presidente do Sated-RJ, o ator e cineasta Jorge Coutinho, Esse festival é uma vitória do interior”, disse o diretor do Sated-RJ, José Cisneiro, que afirma ver com bons olhos a iniciativa de reabrir o teatro, onde já dirigiu montagens, como Mémorias da Lua Cheia e O Auto do Ururau, entre outras.

Foto: ascom

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Para a presidente da FCJOL, Cristina Lima, foi uma noite especial para toda classe artística.  Ao lado do vice-presidente, Vinícius Soares, a presidente falou sobre a importância da reabertura do teatro com o Festival de Esquetes “Essa noite tem uma grande importância para os campistas e, principalmente, para a classe artística. É uma demonstração clara do que queremos realizar e do que poderemos vir a fazer com a colaboração de todos. Estamos abertos a ouvir projetos e sugestões”, disse Cristina, após apresentar sua equipe.

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O diretor do Teatro de Bolso, Fernando Rossi, destacou que, entre os dias 3 a 28 de abril, o teatro estará recebendo projetos e solicitações do espaço para ensaios. A programação do teatro começa em maio. “A gente não veio para fazer figuração. Veio para ser protagonista desta nova história. É um sonho realizado. Estávamos ansiosos por esse momento em que a gente vê um novo horizonte”. Rossi leu um texto da atriz Aucilene Freitas que fala sobre A arte de camaleão, onde faz uma analogia entre a vida de ator e seu processo de constante mudança comparando-o à vida de um camaleão.

Esquetes – As esquetes que se apresentaram foram: “A Luz ou a Cena em Sombras”, de Livia Prado, da Cia de Teatro “Dois no Ato”, de Campos; “Arnolfo e Inês”, de Silvano Mota, do Grupo Multiplural Produções, de São João da Barra; “No Ponto de Ônibus”, de Adriano Coelho, do Grupo Lagente, de Laje do Muriaé; “As Bruxas”, de Wesley Cabral, do Expresso Grupo de Teatro; “Coisas de Estreia”, de João Martins, do Grupo Cia Arte e Conflito, de Itaperuna;  “Uma Família Campista”, de José Jailton, do grupo Missões Urbanas; “Hamlet – Fragmento”, de Lucas Machado, da Cia Arteiro de Teatro; e “O Homem Lobo”, de Whiverson Reis, do Grupo Dois Gêneros de Teatro.

Receberam troféus os destaques como Ambientação Sonora, Conjunto de Estética Cênica, Texto original, melhor atriz, melhor ator e melhor diretor. Os vencedores receberam prêmios em dinheiro para os três primeiros colocados: R$ 1.500 para o primeiro lugar; R$ 1.000 para o segundo e R$ 500 para o terceiro.