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Nível da água continua a subir em Lagoa de Cima e moradores enfrentam dificuldades de acesso

Comunidade enfrenta, ainda, problemas com fornecimento de energia

Geral
Por Redação
27 de março de 2024 - 10h55
Foto: Divulgação

Moradores da região serrana de Campos continuam preocupados com a elevação dos rios e da lagoa. Embora não tenha chovido nas últimas 24 horas, o nível da Lagoa de Cima continua aumentando. Houve também aumento dos rios Urubu, Mocotó e Imbé e é possível observar que há obstrução em parte de estradas que cortam a comunidade.

Segundo dados do Instituto Estadual do Ambiente (Inea), às 9h30 desta quarta-feira (27), o nível da Lagoa de Cima está em 6,70m, 20 cm mais alto que o registrado no mesmo horário de terça. Às 14h da última sexta, antes das fortes chuvas que caíram na região, o nível da lagoa estava em 4,97m. O órgão não estabeleceu uma cota de transbordamento para o corpo hídrico.

O secretário da Associação de Moradores e Amigos do Canto da Lagoa, Wellington Cordeiro afirmou que a comunidade tem enfrentado muitos problemas de falta de energia, pois os ventos fazem os galhos das árvores bater nos fios que são desencapados e entram em curto. “A Enel esteve no local, porém não atuaram, por conta da estrada estar com água. Os moradores se juntaram e pagaram uma equipe de trabalhadores do local para fazer uma poda nos galhos de árvore que causam o problema de falta de energia”, contou.

Em nota, a A Enel Distribuição Rio informou que “aumentou em até sete vezes o número de equipes em campo e segue atuando nos casos mais complexos que dependem da reconstrução de trechos inteiros da rede ou da liberação de acesso pela Defesa Civil, por conta dos impactos causados pelas chuvas que atingiram a região Campos nos últimos dias”. A companhia destaca ainda que está trabalhando em coordenação com as prefeituras e a Secretaria de Energia do Estado do Rio na recuperação dos locais atingidos.

Nessa terça, a Defesa Civil municipal informou que monitora os níveis das águas dos rios Urubu, Mocotó e Imbé que deságuam na Lagoa de Cima e impactam diretamente o nível da lagoa. Como medida preventiva ao possível transbordamento da Lagoa, a Secretaria de Agricultura vai deslocar draga-balsa que concluiu serviço de desobstrução do Rio da Prata, na região do distrito de Dores de Macabu, e vai deslocar a mesma para atuar dentro de Lagoa de Cima para remover excesso de vegetação e galhos onde começa o Rio Ururaí.