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Fábio Ribeiro chama tentativa de destituição de “contragolpe político” e diz que Câmara cortou salários de vereadores da oposição

Segundo o presidente da Casa, oposição apresentou "interpretação equivocada" do regimento interno

Política
Por Redação
31 de março de 2022 - 14h52
(Foto: JTV)

Em entrevista concedida à Terceira Via TV na noite desta quarta-feira (30), o presidente da Câmara Municipal de Campos, Fábio Ribeiro (PSD) chamou de “contragolpe político” o requerimento de destituição apresentado pela oposição e afirmou que Casa cortou 6 dias de salário dos 13 vereadores da bancada.

De acordo com Ribeiro, a tentativa de destituição foi uma resposta à decisão da Mesa Diretora de abrir procedimento administrativo contra os vereadores de oposição diante da ausência nas sessões últimas sessões da Câmara, o que também teria motivado o corte nos salários.

“As justificativas que foram apresentadas por eles não foram reconhecidas porque não estão de acordo com o regimento. E aí, eles ficaram com falta. Eles receberam o salário hoje descontado desses seis dias, como tem que fazer mesmo”, afirma o presidente da Casa, que continua: “E eles estão sofrendo esse processo. Então, foi um contragolpe político a questão da destituição”.

Ainda segundo Ribeiro, o movimento dos vereadores de oposição se baseou em uma “interpretação equivocada” a respeito do artigo 34º do regimento interno da Casa, que diz o seguinte: “O membro da Mesa envolvido nas acusações não poderá presidir nem secretariar os trabalhos, quando e enquanto estiver sendo apreciado o parecer da Comissão Processante ou o parecer da Comissão de Constituição e Justiça, estando igualmente impedido de participar de sua votação”.

“Só que ontem eles exageraram na interpretação porque o presidente, ou o membro da mesa que for acusado se afasta no momento do processo, da Comissão Processante. A Comissão Processante faz um relatório, esse relatório vem ao Plenário, e nesse momento, não é o presidente que vai presidir. Quem vai presidir é outro vereador que não estiver envolvido. Nem o presidente, nem, no caso o Juninho também, e nem ninguém deles, porque eles foram os denunciantes. Então, isso é lógico. Eles fizeram uma interpretação equivocada do artigo 34, falando que eu tinha que me afastar. Isso não existe em lugar nenhum do mundo. Você só se afasta daquilo que você está sendo acusado”, disse Ribeiro.

Veja abaixo a íntegra da fala do presidente da Câmara: