O que deveria ser um benefício para a a população campista em tempos de pandemia virou um problema para o Governo do Estado e uma frustração para o município. A desmontagem da estrutura daquele que seria o hospital de campanha de Campos continuou na tarde deste sábado (22). A obra, inclusive, virou caso de polícia.
A polícia do Rio de Janeiro investiga suspeitas de irregularidades na contratação de empresas para a construção de hospitais de campanha para atender pacientes com a covid-19 no Estado. As unidades foram idealizadas para ampliar a oferta em 1.800 leitos para pacientes infectados pelo novo coronavírus, mas a de Campos nunca chegou a funcionar.
Conforme mostrou o Jornal Terceira Via, empresários que trabalharam na montagem da estrutura estiveram em Campos, na última quinta-feira (20) para protestar contra a falta de pagamento pelos serviços prestados ao Iabas.
Sobre o desmonte, a Secretaria de Estado de Saúde informou que “a atual estratégia para enfrentamento da pandemia de coronavírus abrange a pactuação de leitos nos municípios e suporte operacional com profissionais, equipamentos e outros insumos, aproveitando as estruturas já existentes. Também está prevista a contratação de leitos em hospitais particulares, caso seja necessário”.