Julho é o mês que reserva uma data que merece destaque, o dia daquele profissional responsável muitas vezes por informar algo que pode ser difícil e doloroso para o paciente: o diagnóstico do câncer. Nove de julho é lembrado todos os anos por ser o dia do médico oncologista. Em razão desta data, Grupo IMNE homenageou estes especialistas que acompanham o paciente e a família em trajetórias que reúnem mais tristezas do que alegrias, diante da descoberta e do tratamento de um tumor cancerígeno.
Em Campos, o grupo IMNE é referência no tratamento do câncer e possui em seus hospitais um corpo clínico muito qualificado para oferecer o melhor atendimento ao público. Na equipe de oncologistas clínicos estão os médicos Dr. André Porto; Dr. Daniel Matsuda; Dr. Diogo Neves; Dra. Elizabeth Uhl e Dr. Gustavo Drummond. Estes são formados nos melhores centros do Brasil e têm participação ativa em congressos médicos e jornadas, apresentando suas pesquisas em publicações científicas.
Os oncologistas do Oncobeda e do Hospital Dr. Beda frequentemente estão em projetos importantes na contribuição a um atendimento de excelência, como o Núcleo de Cuidado Integral e Reabilitação, iniciado recentemente pensando na questão do cuidado paliativo, no alívio da dor e do sofrimento do paciente e também na organização de eventos que estimulam o conhecimento na área, como o Simpósio Internacional Fluminense de Oncologia e o Simpósio de Oncologia do Norte Fluminense, que trouxeram em suas edições grandes nomes da medicina para a discussão de temas relevantes.
Este especialista planeja a melhor estratégia de tratamento para cada paciente, entre a cirurgia, a quimioterapia e a radioterapia. Na maior parte dos casos, a opção é fazer uma combinação destes métodos, observando os efeitos colaterais e as reações de cada indivíduo. O profissional tem o apoio de uma equipe multidisciplinar, que colabora para a eficácia da terapêutica, como psicólogos, radioterapeutas, cirurgiões, assistentes sociais, entre outros tantos.
O câncer é a segunda causa de morte no Brasil por doenças, perdendo apenas para os problemas cerebrovasculares, como o Acidente Vascular Cerebral (AVC), que ocupam o primeiro lugar. A estimativa do Instituto Nacional do Câncer (Inca) é de 600 mil novos casos da doença para o biênio 2018/2019, isto significa aproximadamente um milhão e duzentos mil registros possíveis para este período. Diante dessa doença que assusta, o oncologista entra em ação atuando em praticamente todas as neoplasias malignas, independente do estágio.
“O câncer é um grave problema de saúde pública. A informação é fundamental, porque o medo paralisa as pessoas. Depois do câncer de pele, que é o mais incidente em pessoas de todos os gêneros no país inteiro, exceto o do tipo melanoma, que é mais raro e grave, o tumor que mais atinge os homens é o de próstata, com previsão de 68 mil novos casos, seguido do câncer de pulmão. Nas mulheres, o câncer de mama é o mais prevalente e o que mais mata também. Na sequência, elas são mais atingidas pelo câncer de intestino e de colo uterino. É importante que as pessoas se choquem com esses dados, porque eles fazem parte da realidade. Nós precisamos focar nos fatores de risco e nos prevenir. Está em nossas mãos. Nós somos a questão ativa nesse contexto. Devemos pensar que sempre precisamos intervir e estudos já mostram que em breve o câncer vai passar a ser a primeira causa de morte deixando as doenças cerebrovasculares para trás, logo, é preciso fazer alguma coisa. Nós, profissionais da área de saúde, devemos levar esse princípio. É mais do que nossa obrigação orientar o paciente. Não é só uma questão de diagnosticar e tratar, temos que prezar pela saúde”, alertou a Dra. Elizabeth Uhl.
O grupo IMNE – que dispõe do Hospital Dr. Beda (unidade 1 e 2) e do Oncobeda, em Campos, além de ter uma unidade em São João da Barra – oferece atendimento à população do interior do Estado do Rio de Janeiro, seja através de convênios, de maneira particular e também pelo Sistema Único de Saúde (SUS), sendo habilitada como uma Unidade de Assistência de Alta Complexidade em Oncologia (Unacon).
Em recente entrevista ao jornalista Aloysio Balbi, o diretor de oncologia do grupo IMNE há 12 anos, Dr. André Porto, fez questão de frisar que a assistência oncológica necessita ser o menos desgastante possível para os pacientes e que a equipe de médicos especialistas trabalha sempre para oferecer um serviço humanizado e de qualidade.
“Existe hoje o que há mais moderno na assistência oncológica em nossas unidades. Contudo, sempre levo em consideração que os operadores dessa tecnologia são as figuras mais importantes no processo. Posso dizer que o grupo IMNE encontra-se em um momento muito especial, considerando a disposição de talentos em conjunto com tecnologia. Vejo que o grupo se alinha com uma tendência em muitas instituições de saúde no Brasil, que é colocar a oncologia como um instrumento de alavancagem do progresso institucional de maneira ética e responsável”, completa.