Sindicatos e trabalhadores se reuniram, na tarde desta sexta-feira (30), no Centro de Campos, pela luta contra as reformas trabalhista e previdenciária propostas pelo governo de Michel Temer. O movimento de greve geral aconteceu simultaneamente em várias partes do Brasil. A última manifestação do tipo aconteceu em 28 de abril com os mesmos motivos.
Um trio elétrico deu apoio à manifestação, de onde os sindicalistas discursavam. Além das reformas, os manifestantes pediam a renúncia do presidente e eleições diretas. O governador do Estado do Rio de Janeiro, Fernando Pezão, também foi alvo dos protestos, já que o movimento solicitava o pagamento dos servidores estaduais, que está em atraso há três meses. O sucateamento das universidades estaduais, como a Universidade Estadual do Norte Fluminense (Uenf) não f oi esquecido.
Entre os sindicatos que convocaram o movimento em Campos estão a Central Única dos Trabalhadores (CUT), Sindicato dos Bancários, Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Sindicato Estadual dos Profissionais da Educação (Sepe), Sindicato dos Trabalhadores das Universidades Públicas Estaduais no Estado do Rio de Janeiro (Sintuperj), União Estadual dos Estudantes do Rio de Janeiro (UEE-RJ), entre outros.
Representando o Sepe, Graciete Santana falou sobre a importância de o trabalhador manifestar sua insatisfação com as reformas que, aos poucos, avançam no Congresso Nacional.
“Este é um governo que veio decidido a tirar os direitos já conquistados pelos trabalhadores. Não podemos deixar isso acontecer. Não podemos nos esquecer dos desmandos do Governo do Estado”, ressaltou Graciete.
A manhã desta sexta-feira já começou com protesto. Próximo à localidade de Martins Lage, manifestantes atearam fogo a pneus e galhos, bloqueando a BR 356 pouco depois das 5h. Além de representantes de sindicatos, trabalhadores rurais e sem terra participam do ato. Bancários também fizeram um ato logo pela manhã.