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O Complexo de Barra do Furado, que prometia ser um Eldorado entre Campos e Quissamã, é talvez o projeto mais decepcionante da região a partir da expectativa que nutria.
A ideia de apoio logístico à atividade off-shore, conjugando ações com o Porto do Açu, em São João da Barra, era pertinente. Só que o projeto foi pego no contrapé, antes mesmo da crise financeira.
As prefeituras de Campos e de Quissamã, dentro de suas devidas proporções, tinham orçamento gordos, alimentados pelos royalties do petróleo, quando o projeto foi concebido.
Tendo à frente das obras a, hoje mal vista, Odebrecht, o projeto começou a patinar antes de a economia começar a ruir, e o petróleo despencar, minguando os valores dos royalties do petróleo.
Quissamã alega que parte do fracasso se deu pela falta da contrapartida assumida pelo Município de Campos. Fato é que, hoje, o Complexo de Barra do Furado é um canteiro de obras abandonado.
O prefeito de Campos, Rafael Diniz, diz que o projeto não fará parte de um passado e que terá continuidade pois é importante no programa de integração da economia regional e que tem conversado com a prefeita de Quissamã sobre isso.
Mas não se faz um complexo apenas com boa vontade. É preciso dinheiro, coisa que os municípios de Campos e Quissamã já tiveram. Existem recursos possíveis no fundo da Marinha que poderiam ser utilizados no projeto, mas este parece cada vez mais distantes.
Indiscutivelmente, o Complexo de Barra do Furado, que já consumiu milhares de reais é importante para a economia regional. Mas, momentaneamente, está naufragado ou encalhado, como queiram. Mas o que aconteceu? Certamente algo muito complexo.