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Preso na Chequinho, Alcimar Avelino é transferido para presídio em Campos

Os ex-vereadores Miguelito, Ozeias Azeredo e as ex-servidoras Ana Alice Alvarenga e Gisele Kock cumprem prisão domiciliar

Campos
Por Redação
7 de abril de 2017 - 16h56

img_0757O ex-subsecretário de governo da prefeitura de Campos, Alcimar Avelino Ferreira, foi transferido pela Polícia Federal, na tarde desta sexta-feira (7), para o presídio Carlos Tinoco da Fonseca, em Campos.  Ele vai cumprir prisão temporária de cinco dias que pode ser prorrogada por mais cinco.

Pela manhã, em entrevista, o advogado dele, Carlos Eduardo Mota Ferraz, informou que recorreu ao Tribunal Regional Eleitoral, solicitando a liberdade do cliente. “A prisão é inútil neste momento. Parece revanche da justiça local só porque em outra ocasião o meu cliente não se entregou quando foi procurado pela Polícia”.

O ex-vereador Ozeias de Azeredo foi notificado pela PF no fim da tarde e já cumpre prisão domiciliar por tempo indeterminado, buy Lasix online assim como o ex-vereador Miguelito, a ex-secretária de assistência e família, Ana Alice Alvarenga e a ex-coordenadora do programa municipal cheque cidadão, Gisele Kock, presos na manhã desta sexta.

 

A Polícia Federal vai fiscalizar o cumprimento da prisão domiciliar, já que o governo não disponibilizou tornozeleiras eletrônicas para fiscalização à distância.

 

Advogado de Alcimar, Carlos Eduardo Motta Ferraz (Foto: Silvana Rust)

Advogado de Alcimar, Carlos Eduardo Motta Ferraz (Foto: Silvana Rust)

Os presos são réus no processo Chequinho que tramita na 100ª Zona Eleitoral, presidida pelo juiz Ralph Manhães. Eles – e dezenas de outros integrantes da prefeitura de Campos, na gestão de Rosinha e Anthony Garotinho – teriam fraudado o programa Cheque Cidadão para obtenção de votos para os candidatos a prefeito e vereadores apoiados pelo grupo político, na eleição de 2016.

 

Na época, a Polícia Federal constatou que 12 mil novas pessoas teriam sido inscritas no programa municipal fora dos devidos critérios sócio-econômicos exigidos por lei. O candidato a prefeito foi derrotado nas urnas, mas o grupo político conseguiu eleger quase 20 dos 25 parlamentares.

 

As prisões desta sexta foram possíveis porque o Tribunal Regional Eleitoral, no Rio de Janeiro, voltou a analisar o mérito do pedido de habeas corpus que o TSE concedeu – em caráter liminar – aos suspeitos em 2016 e entendeu que as prisões são necessárias nesta fase de instrução probatória do processo Chequinho devido ao histórico de ameaças dos réus ao conjunto de provas. A análise do TRE foi feita na semana passada.