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Atleta campista de BMX precisa de apoio para ir a competição em MG

Letícia Gravatá tem 12 anos e pratica o antigo bicicross há dois. A falta de patrocínio desanima a jovem

Campos
Por Redação
21 de março de 2017 - 11h29
Foto: arquivo pessoal

Foto: arquivo pessoal

A atleta campista Letícia Gravatá, de 12 anos, precisa de apoio para continuar treinando e competindo na modalidade BMX – antigo bicicross.   De acordo com o pai da adolescente, Winston de Oliveira Gravatá, as dificuldades começam ainda nos treinamentos, uma vez que, somente em Macaé tem uma pista adequada para este esporte. Dessa vez, Letícia precisa de apoio para ir a uma competição em Manhuaçu, Minas Gerais, no próximo domingo (26).

“Macaé é a única cidade do estado do Rio de Janeiro que tem pista de BMX. Além de apoio, público e privado, para a prática do esporte. Eu ainda espero e acredito que Letícia será uma atleta que levará o nome de Campos para o mundo”, ressalta Winston que também foi praticante de bicicross.

“Eu participava nas competições dentro do estado mesmo. Nunca pensei em ir a outros estados para competir, nem tinha patrocínio para isso. A falta de apoio ao esporte é um problema antigo, que se arrasta há anos e não só na nossa cidade. No dia em que os governantes entenderem que o esporte é uma alternativa para o fim da violência, darão o valor merecido”, afirmou Winston.

De acordo com o pai da atleta, Letícia está inscrita na Federação de Ciclismo e tem pontos no ranking para conseguir, por exemplo, uma ajuda de custo municipal ou federal. “Ela (Letícia) atende a todas as exigências de um benefício social como o Bolsa Atleta. Aguardo o início das inscrições de novos atletas para inscrevê-la. Pois, até o momento, ela tem somente o ‘pai-trocínio’. Comerciantes de Campos ajudam sempre que podem. Mas, a fase também não está boa pra eles”, justifica Winston.

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Foto: arquivo pessoal

Letícia ocupa o 2º lugar do ranking de 2016 dos estados do Rio de Janeiro e Minas Gerais. Para a competição do próximo domingo, a atleta precisa de auxílio financeiro para pagar a hospedagem e o transporte. “Um vereador de Macaé que não foi reeleito na última eleição conseguiu um ônibus para levar os alunos da escolinha até Minas. No entanto, teremos que arcar com o combustível, além da hospedagem e alimentação. Acreditava que a colocação no ranking seria uma porta de entrada para facilitar um patrocínio. Mas, não foi bem assim”, lamenta o pai de Letícia.

Quem quiser contribuir ou apoiar a atleta pode ligar para os pais da adolescente: Winston 9 9822-5710 ou Patrícia 9 9915-5566.