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Em liberdade, diretor do PT se defende de acusação de injúria racial

Gilberto Gomes nega injúria racial e critica banalização de denúncias

Campos
Por Monique Vasconcelos
9 de setembro de 2025 - 18h38
Reprodução

Após passar por audiência de custódia e ser solto, na tarde desta sexta-feira (9), o diretor de Comunicação do PT Campos, Gilberto Gomes, falou com a imprensa. Ele foi preso em flagrante o último domingo (7) sob acusação de injúria racial. A detenção ocorreu nos instantes finais do desfile de 7 de setembro, quando, segundo a denúncia, ele teria se dirigido a um bombeiro civil usando a expressão “preto monárquico” em tom ofensivo.

Gilberto negou a intenção de ofensa e se defendeu: “Quando pautas importantes como combate ao racismo são incorporadas numa tentativa de qualificar politicamente essas questões. Quando uma questão tão importante como a questão racial é banalizada, quem sofre, quem perde é a sociedade”.

“(…) Milhares de pessoas que sofrem todo dia no país por racismo de verdade acabam sendo descredibilizadas e acabam sendo desacreditadas por conta das vezes de denúncias que são banalizadas”, disse Gilberto.

O diretor falou também sobre a questão do racismo estrutural. “Ninguém está imune a reproduzir o racismo de qualquer forma que seja no seu dia a dia, na sociedade, mas eu falo com convicção que naquele momento eu não afirmei nada de teor racista. Era um debate político”, enfatizou.

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