No 7 de setembro deste ano (domingo), que marca 203 anos da Independência do Brasil, as frentes Direita Campos e Amor pelo Brasil realizam uma manifestação no município, a partir das 10h, na praça da Igreja Nossa Senhora do Rosário (Igreja do Saco), no Parque Leopoldina, e tem como foco o apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), pedidos de anistia e críticas ao Supremo Tribunal Federal (STF).
Essa é a segunda manifestação das frentes no ano, em Campos. De acordo com o organizador do ato, Igor Rodrigues, líder da Direita Campos e do movimento Amor pelo Brasil, são esperadas cerca de mil pessoas no local.
“Da última vez deu 600 pessoas, a primeira manifestação depois do 8 de janeiro deste ano. Dessa vez, esperamos pelo menos mil participantes. As pessoas estão perdendo o medo. Será uma manifestação em prol da anistia ampla, geral e irrestrita, da liberdade de expressão e contra o autoritarismo do Judiciário”, afirmou.
Igor ressalta que o ato busca ainda reafirmar a defesa da democracia e das pessoas presas pelos atos de 8 de janeiro de 2023: “O Brasil é um país democrático, e democracia significa poder discordar. É justamente contra a censura que estamos lutando. Não podemos esquecer que existem pessoas condenadas a até 14 anos de prisão sem terem cometido nenhum ato violento”, disse.
A estratégia de bolsonaristas para o 7 de Setembro
Aliados e apoiadores do ex-presidente bolaram estratégias para mobilizar a base a comparecer às manifestações da direita no 7 de Setembro pelo país. Uma das ideias é concentrar os atos nas demais capitais e municípios no período da manhã, deixando apenas o protesto na Avenida Paulista para o turno da tarde.
O objetivo é permitir a lideranças que participarem dos atos no Rio, Belo Horizonte e Brasília terem tempo para se deslocar até São Paulo para o ato na Paulista, considerado o maior.
