A taxa de desocupação no Estado do Rio de Janeiro no segundo trimestre de 2025 foi de 8,1%, uma queda de 1,2% frente ao primeiro trimestre do ano. No Brasil, ela foi de 5,8%, a menor da série histórica desde 2012. Os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), por meio da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua) Trimestral, foram divulgados na sexta-feira, dia 15. A taxa de desocupação caiu em 18 das 27 Unidades da Federação e ficou estável nas outras nove. Esta é a principal pesquisa sobre a força de trabalho do País.
No Rio de Janeiro, durante o segundo trimestre de 2025, o rendimento médio de todos os trabalhos habitualmente recebidos se manteve estável. Ele foi de R$4.112, no primeiro trimestre deste ano, para R$ 4.205, no segundo. Contudo, se levado em consideração o segundo trimestre de 2024, quando era registrado o ganho de R$ 3.936, o aumento foi de 6,8%. O valor atual segue mais alto que a última média nacional que é de R$ 3.477. Na comparação trimestral, o Sudeste (R$ 3.914) foi a única região com alta estatisticamente significante do rendimento; as demais permaneceram estáveis.
Enquanto isso, o percentual de empregados com carteira assinada entre os empregados do setor privado que no Brasil foi de 74,2%, no Estado foi de 76,1%. Se for comparado com o segundo trimestre de 2024, o Rio teve um aumento de 4,3%.
Segundo William Kratochwill, analista da pesquisa, os dados da pesquisa mostram um mercado de trabalho “ainda aquecido e resiliente, com redução da taxa de desocupação no país. O reflexo desse desempenho é a redução dos contingentes em busca de uma ocupação, ou seja, há mais oportunidades que estão absorvendo os trabalhadores, mesmo aqueles que apresentavam mais dificuldade em conseguir um trabalho”.
O percentual da população ocupada do País trabalhando por conta própria foi de 25,2% neste segundo trimestre. Já no Rio de Janeiro, este número é de 27,2%. Em comparação com o trimestre anterior, houve estabilidade.
A Pnad Contínua mostra ainda que a taxa de informalidade da população ocupada no Rio de Janeiro é de 37,6%, bem próxima da registrada no Brasil que é de 37,8%. Para este cálculo, são considerados os empregados no setor privado sem carteira de trabalho assinada, os empregados domésticos sem carteira de trabalho assinada, os empregadores sem registro no CNPJ, os trabalhadores por conta própria sem registro no CNPJ e os trabalhadores familiares auxiliares.
PESQUISA
A PNAD Contínua é a principal pesquisa sobre a força de trabalho do Brasil. A cada trimestre, dois mil entrevistadores integrados às mais de 500 agências da rede de coleta do IBGE visitam uma amostra de 211 mil domicílios, percorrendo cerca de 3.500 municípios situados nas 27 unidades da federação do país. Os dados da pesquisa também podem ser consultados no Sidra.
Fonte: Ascom