Dois anos e quase 4 meses de mandato e o governo do presidente Lula não consegue cumprir promessas de campanha. ‘Picanha e cervejinha’ ficaram no palanque e longe do cardápio. Não houve surpresa, até porque foi uma brincadeira em sentido figurado de que as coisas iriam melhorar.
Por outro lado, os 38 ministérios que não conseguem colocar o País no trilho não têm nada de figurado ou força de expressão: é a dura realidade.
E nada de razoavelmente competente foi capaz de enfrentar a questão central que assola o Brasil e que é preliminar a todas as outras: cortar as despesas públicas.
Semana passada (08), o ex-presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, aquele que “não entende nada de Brasil”, segundo Lula, repetiu o que os principais economistas falam sem parar. “A inflação elevada do Brasil não é culpa de empresários que sobem os preços dos produtos ou serviços, mas do governo. Os brasileiros pagam pelo gasto acima da arrecadação do setor público”.
Todo mundo entende o que é tão simples quanto 2 + 2 = 4: não é possível manter a despesa acima da arrecadação e esperar resultado favorável. São números. Não cabe interpretação e não se resolve por mágica.
Brasil real
O País está andando em círculos porque a polarização política predomina no cenário onde os principais atores traçam suas próprias narrativas. A economia não está no centro das discussões, mas sim o julgamento de Bolsonaro, o trabalho dos congressistas para aprovar ou reprovar a anistia ao 8 de janeiro e o protagonismo do Supremo Tribunal Federal com “punições exacerbadas”, como afirmou o ministro Luís Fux.
Na sexta-feira (11), o projeto de anistia alcançou 259 votos, dois a mais que o necessário para dar início a à tramitação que pede urgência ao projeto que perdoa os envolvidos no 8 de janeiro. Mas, apesar dos votos, não significa que o projeto siga, de fato, o regime de urgência.
Bolsonaro pode passar por nova cirurgia
Até a hora do fechamento desta matéria – início da tarde de sexta-feira (11) – informações davam conta que o ex-presidente Bolsonaro passou mal em Natal e seria transferido para São Paulo.
Com problema de possível obstrução intestinal, causada por aderências, ele deve ser internado e pode vir a ser submetido a nova cirurgia. A confirmar-se a intervenção cirúrgica – que seria a sétima após a facada sofrida durante a campanha de 2018 – prevê-se procedimento de longa duração.
Santa Helena, ES
Os campistas estão descobrindo e visitando cada vez mais a praia de Santa Helena, no ES. Afastada do centro de Iriri, está sendo considerada um paraíso da natureza.
Em virtude das águas cristalinas, uma mistura de azul-anil com verde claro, ganhou o apelido de “pequena Cancún.
De areias douradas e ainda pouco movimentada e de pequena infraestrutura, é uma ótima opção para quem busca sossego, tranquilidade e segurança. Ideal para passar o dia, aproveitar os quiosques e escolher um dos hotéis das praias próximas, particularmente Iriri.
Santa Helena fica ‘escondida’ pela vegetação rústica e rochas – o que é um bônus. A distância de Campos é de cerca de 160 km.
Como uma boa parte dos lançamentos da Netflix do ano passado sendo excelente para quem perdeu o sono – vai cochilar rapidinho – em janeiro e fevereiro duas produções valem a pena.
Séries
A 2ª temporada de ‘O Agente Noturno’ superou a primeira, que conta a história do personagem Peter Sutherland que entra no FBI com a simplória missão de atender o telefone secreto da Casa Branca. Mas logo é promovido a agente de campo ao descobrir uma espiã infiltrada e salvar a vida da presidente americana. De toda sorte o filme é chato porque a trama gasta muito tempo em torno de um casal de psicopatas contratados para matar Sutherland e sua amiga Rose, especialista em desenvolver programas de segurança cibernética.
Já no lançamento de janeiro/2025, Peter é enviado ao exterior, onde encara desafios maiores, encarregado de descobrir a identidade de um espião que estaria vendendo informações secretas. Ao retornar aos EUA, reencontra sua amiga, viram namorados, e enfrentam desafios mais difíceis, com cenas melhor elaboradas de perseguição filmadas em diferentes lugares.
Bem avaliado pelo público, ‘O Agente Noturno 2’, de 10 episódios, vai ganhar a terceira temporada cujas filmagens começam em breve.
“Dia Zero” – Em outro patamar de qualidade, o suspense-policial “Dia Zero” foi lançado em fevereiro, sendo considerado pela crítica a melhor série que a Netflix lançou nos últimos tempos. Não bastasse o roteiro, o protagonista Robert Niro, que interpreta o personagem George Mullen, faz toda diferença.
Na trama, Mullen é um ex-presidente dos Estados Unidos convocado pela Casa Branca para investigar um enigmático ataque ao país que deixou centenas de mortes. Mullen, contrariando figurões do governo, consegue desvendar os atos criminosos, mas paga um alto preço junto a sua família.
A série de 6 episódios requer atenção do telespectador – o enredo é complexo – mas, no gênero, é o que de melhor está disponível.