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Morre Ana Paula, no Hospital Ferreira Machado, na noite desta quarta

Jovem teve falência múltipla de órgãos, dois dias após a constatação da morte cerebral

Campos
Por Redação
23 de agosto de 2017 - 23h06
Ana Paula Ramos cursava publicidade (Foto: reprodução)

Ana Paula Ramos cursava publicidade (Foto: reprodução)

A universitária Ana Paula Ramos, de 25 anos, vítima de uma emboscada planejada pela cunhada dela, na noite do último sábado (19), morreu, na noite desta quarta-feira (23), no Hospital Ferreira Machado (HFM). Ela teve falência múltipla de órgãos, cerca de 48 horas após a constatação da morte cerebral.

Por decisão da família, os órgãos da vítima não foram doados. O corpo foi levado para o Instituto Médico Legal (IML) de Campos para exame de necropsia. O laudo oficial com a causa da morte deve ser emitido à Polícia Civil em até 15 dias.

A família informou que o sepultamento será realizado no Cemitério Campo da Paz, mas o horário ainda não foi definido.

De acordo com um perito legista do Instituto Médico Legal (IML) de Campos, a menina foi atingida por três tiros — um na cabeça e três no tórax, sendo que somente um deles perfurou, de fato, a cavidade torácica. A causa da morte foi “trauma no crânio por perfuração do projétil de arma de fogo”. O perito disse ainda que a jovem teve hemorragia intracraniana e laceração cerebral. O laudo final deve ser divulgado ainda nesta quinta-feira (24) e encaminhado à polícia civil.

Entenda
Ana Paula foi alvejada a tiros na noite de sábado (19), na praça do Parque Rio Branco, em Guarus, após ser enganada pela cunhada, Luana Sales, presa pela Polícia Civil por suspeita de ser a mandante do crime. Segundo o delegado titular da 146ª Delegacia Legal de Guarus – responsável pela investigação do caso – Luana encomendou a morte da cunhada para Marcelo Henrique Damasceno de Medeiros, 25. Este, por sua vez, contratou dois homens para executarem a vítima – Wermison Carlos Sigmaringa Ribeiro, de 19 anos e I.M.S. de 20 anos. Todos estão presos.

A Polícia Civil ainda não concluiu o motivo do crime e investiga a hipótese de passional causado por inveja ou intriga. Os suspeitos vão responder por homicídio triplamente qualificado e feminicídio, segundo Armond.

Luana pagou R$2.500 aos suspeitos, sendo os R$500 restantes, no momento do crime, na praça. Eles confessaram o assassinato à polícia após acareação. Luana, no entanto, mantém silêncio sobre o caso. “Apesar dela não confessar o crime, nós não temos dúvidas quanto a participação dela, confirmada duramente a investigação”, afirmou Armond, em coletiva à Imprensa, na quarta-feira (23).

Ainda segundo Armond, Luana convenceu Ana Paula a ir até o Parque Rio Branco, alegando que ia mostrar à vítima o vestido de madrinha de casamento que iria usar na cerimônia religiosa e festa de Ana Paula, marcados para outubro. Luana alegou também que iria ver a obra de sua casa, no bairro.

Inicialmente, o caso foi tratado pela polícia como latrocínio tentado (tentar matar para roubar). O suspeito I.M.S – que foi preso pela PM logo após o caso – ainda foi reconhecido por Luana na delegacia como autor do “latrocínio”.  O segundo a ser preso foi Wermison e o terceiro, Marcelo. Somente na terça-feira (22), foi que a Polícia Civil prendeu Luana por participação no assassinato, já que ela foi denunciada por Marcelo que revelou à polícia todo o esquema criminoso.

 

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