A equipe de cirurgia robótica do Hospital Dr. Beda realizou na segunda-feira (26) novo procedimento de prostatectomia. O paciente, de 65 anos, foi operado pelo urologista e cirurgião Gustavo Araújo, auxiliado pelo cirurgião Walid Ibrahim , e, também, pelo urologista/cirurgião Rodrigo Frota, ex-presidente da Sociedade Brasileira de Urologia, e responsável pela implementação de programas de cirurgia robótica no Rio de Janeiro e em vários hospitais espalhados pelo país. Os profissionais comemoraram o resultado da cirurgia.
“É uma honra, como médico, urologista brasileiro e carioca, poder ver a tecnologia em ação. Parabenizo o Hospital Beda pelo investimento, por oferecer à população do Norte Fluminense o acesso a essa tecnologia. Hoje, o paciente não precisa ir para o Rio de Janeiro, São Paulo, Estados Unidos. Ele tem a tecnologia na região e na cidade dele. O número de cirurgia robótica em Campos já se aproxima dos grandes centros do país”, comentou Dr. Rodrigo Frota.
O urologista Gustavo Araújo comentou sobre a mais recente cirurgia de protastatectomia. “Contamos com três cirurgiões operando. A gente convidou uma grande referência em cirurgia robótica, Dr. Rodrigo Frota. Ele é um dos precursores da tecnologia no país. Esta é uma forma de prestigiá-lo, e, também, para entender alguns pontos cirúrgicos, o que pode nos agregar para a nossa prática clínica, e até mesmo demonstrar e chancelar o programa da robótica do Hospital Geral Dr. Beda”, cita.
Criado há pouco mais de um ano, o serviço de cirurgia robótica do Hospital Dr.Beda surpreendeu o ex-presidente da Sociedade Brasileira de Urologia:
“Impressionou-me o número de procedimentos. A gente fala que um centro robótico está girando bem, em excelente custo de efetividade, em torno de 25 cirurgias por mês. De acordo com Dr. Gustavo, são cerca de 70 cirurgias no trimestre aqui. Ou seja, são números de cirurgia robótica que batem com os grandes centros do país. E isso só tende a aumentar, pois a curva de robô está em crescimento. Sempre começa com uma especialidade. Na grande maioria das vezes é a urologia. Depois, vai se disseminando para outras especialidades e a tecnologia vai se tornando acessível a todas as especialidades. Quem se beneficia é o paciente, com acesso ao que há mais moderno, com resultados cirúrgicos mais seguros”, explica.
Os cirurgiões comentaram sobre o intercâmbio de conhecimentos e práticas cirúrgicas robóticas com profissionais em cidades e regiões distintas.
“Na grande maioria das vezes, a gente tem o que se chama de proctor, que nada mais é que um instrutor. Ele tem um pouco mais de experiência. Eu fiz uma formação em cirurgia robótica há mais de 15 anos, fora do país. Tive a oportunidade de ensinar outras pessoas, e esse método vai se replicando. Hoje, o Dr. Gustavo é um proctor, é instrutor da urologia, ele vai replicando para as pessoas que estão começando aqui. A troca é essa, pessoas com mais experiência vão ensinando aquelas com menos experiência. Elas vão se tornando formadores e vão replicando. É o que a gente fala em inglês, training the trainers. Você treina os que vão treinar os outros no futuro”, destaca Dr. Rodrigo Frota.
Para o urologista e cirurgião robótico Gustavo Araújo, o programa vem se desenvolvendo cada dia mais com volume significativo em cirurgia. “É importante demonstrar as grandes referências do país. Campos dos Goytacazes está pronta para qualquer tipo de cirurgia desse porte, principalmente nesse nível de tecnologia”, conclui.
LEIA TAMBÉM
Tecnologia Halcyon em radioterapia é adotada pelo OncoBeda
Primeira artroscopia de quadril de Campos é realizada no Beda
Primeira mulher certificada para cirurgia robótica no Hospital Dr.Beda e Norte Fluminense
