Macaé, Maricá e Iguaba Grande estão na lista entre as seis cidades do Estado do Rio de Janeiro com casos de coqueluche, sendo confirmados pela Secretaria de Estado de Saúde (SES-RJ). Os outros casos foram registrados em Maricá, Niterói, São Gonçalo e Rio de Janeiro, sendo a maioria na capital, com 28 casos.
De acordo com os dados do Ministério da Saúde, até o dia 4 de julho deste ano, foram registradas 34 casos da doença em todo o Estado, sendo que no ano passado foram apenas oito em todo o ano, o que representa um aumento de 300%.
“Temos notado um aumento importante no número de casos de coqueluche, principalmente, em crianças e adolescentes de 10 a 19 anos. Por isso, reforçamos a necessidade do público-alvo ser vacinado com todas as doses de reforço para garantir a imunização necessária contra a doença”, destacou a secretária de estado de Saúde, Claudia Mello.
Prevenção:
Para a vacina Pentavalente, a imunização é obrigatória para bebês de dois, quatro e seis meses. A DTP é destinada a crianças de 15 meses e 4 anos. Já a dTpa adulto é recomendada a gestantes e puérperas, profissionais de saúde, parteiras tradicionais e estagiários da saúde, que atuam em maternidades e unidades de internação neonatal.
A coqueluche é uma doença infecciosa aguda, de alta transmissibilidade, que compromete de forma específica o aparelho respiratório.
Sintomas:
Os sintomas são caracterizados por febre, mal-estar geral, coriza e tosse seca. A transmissão acontece, principalmente, pelo contato direto entre a pessoa doente e a pessoa suscetível, por meio de gotículas de secreção da orofaringe eliminadas durante a fala, a tosse e o espirro.
O diagnóstico é realizado por meio de exames laboratoriais, solicitados pela equipe médica responsável.
Com informações da SES-RJ