O que era para ser um sábado de trabalho rotineiro para o segundo sargento Rocha e o cabo Leonardo se transformou em uma verdadeira corrida pela vida de um recém-nascido em Itaperuna, no Noreste Fluminense. A dupla patrulhava o bairro Cehab quando foi parada pela avó do menino na Avenida Presidente Kennedy, por volta das 19h30. Luziene Garcia afirmou que o neto estava engasgado e que a filha, Raíza Bastos, não sabia o que fazer.
Quando os policiais chegaram à casa, o pequeno Miguel estava com a pele já arroxeada e sem sinais vitais aparentes. Eles, então, iniciaram os primeiros socorros. Por telefone, o oficial de dia subtenente Bouzada, que é enfermeiro, orientou a aplicação da Manobra de Heimlich, procedimento em que o bebê é colocado de bruços sobre o braço, com a cabeça apoiada na mão, e recebe tapinhas nas costas até que as vias aéreas superiores sejam desobstruídas.
Após Miguel voltar a respirar, os policiais o levaram, junto da avó e da mãe, para o Hospital São José do Havaí, onde o recém-nascido ficou em observação na UTI Neonatal.