Reestruturar os programas de transferência de renda do município, elevar a renda mínima, diminuir a pobreza, reimplantação do plano de saúde dos servidores, informatizar todos os órgãos públicos, implantar eleição direta para diretores da rede municipal de ensino e ampliar o acesso do campista aos serviços prestados pela Prefeitura são algumas das metas do governo Rafael Diniz para os próximos quatro anos. Esses e outros pontos foram apresentados, na noite desta terça-feira (2), durante audiência pública para discutir o Plano de Metas do quadriênio 2017-2020, realizada na Câmara Municipal de Campos. Ao todo, são 176 pontos a serem alcançados em diversas áreas da administração pública no próximo quatriênio.
As metas foram apresentadas pelo superintendente de Planejamento, Marcel Cardoso. Ele explicou que o Plano de Metas é um instrumento de gestão que auxilia na definição de prioridades. De acordo com o artigo 77 da Lei Orgânica Municipal, após 90 dias de sua posse, o prefeito deve apresentar, em audiências públicas, metas e indicadores relativos aos próximos quatro anos de governo.
Segundo o superintendente, uma das metas é celebrar sete acordos de cooperação técnica com universidades e instituições de pesquisa da região. Ele falou, ainda, que os quatro programas de transferência de renda da Prefeitura — Cheque Cidadão, S.O.S. Habitação, Renda Mínima e Desefo — passarão por reestrutura nos próximos quatro anos.
“Cada audiência gera relatório, que é entregue a uma comissão. Os integrantes dessa comissão debatem a viabilidade de inclusão das sugestões que a sociedade nos passa durante esses encontros”, esclareceu Marcel.
O presidente da Câmara, Marcão (Rede) chamou de desafio a implantação das metas. “São 176 metas para o próximo quadriênio, ou seja, grandes desafios, sobretudo em um momento de crise financeira que o município vive. É o governo tendo que trabalhar mais com menos recursos”, ressaltou o vereador.
A mesma audiência pública já foi apresentada na Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), na Sociedade Fluminense de Medicina e Cirurgia, no Museu Histórico de Campos, na Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL), entre outras instituições, conforme manda a Lei Orgânica Municipal.