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Secretaria de Saúde alerta para possíveis reações à vacina da febre amarela

As reações podem surgir após cinco dias de aplicação da vacina e podem ser leves, moderadas ou graves

Campos
Por ASCOM
29 de março de 2017 - 15h01
(Foto: André Borges/Agência Brasil)

(Foto: André Borges/Agência Brasil)

A vacina contra a febre amarela é considerada, pelo Ministério da Saúde, uma das mais seguras e eficazes. Porém, por se tratar de uma imunização com vírus vivo atenuado, algumas reações adversas podem acontecer. Geralmente, as primeiras reações podem surgir após cinco dias de aplicação da vacina, mas na maioria dos casos as pessoas não apresentam nenhum efeito adverso. Segundo a coordenador de Vigilância Epidemiológica da secretaria de Saúde de Campos, Roberta Lastorina Rios, essas reações podem ser leve, moderada ou grave.

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A coordenadora orienta que nos casos em que as reações persistirem, o atendimento médico deve ser procurado para uma avaliação e o setor de Vigilância em Saúde e Epidemiológica para que seja diagnosticado e tratado precocemente com a finalidade reduzir as formar graves. Ainda de acordo com Roberta Lastorina, as reações podem ser locais ou sistêmicas (que envolva impactos no organismo como um todo).

— As reações locais são os eventos que ocorrem no sítio da administração da vacina ou em seu entorno, sendo as mais comuns: dor; hiperemia (vermelhidão) e edema. Geralmente de intensidade leve a moderada, e para as mesmas é importante o uso de compressas frias no local. Não se deve aplicar fontes de calor no local da administração do imunobiológico — explicou Roberta Lastorina.

Nos casos das reações sistêmicas moderadas, a coordenadora de Vigilância Epidemiológica disse que as mais comuns são febre, mialgia (dor muscular) e cefaleia (dor de cabeça), principalmente nos indivíduos vacinados pela primeira vez.

— Podem ainda aparecer reações cutâneas leves como urticárias que são lesões vermelhas e inchadas, que aparecem na pele rapidamente e que coçam — comenta, acrescentando que nesses casos, o Ministério da Saúde orienta o tratamento dos sintomas a base de analgésicos, antitérmicos e/ou anti-histamínicos em casos de reações cutâneas leves. “Caso as dores sejam maiores, a febre não diminua com a medicação via oral e as reações cutâneas abranjam uma porção corporal extensa, o indivíduo deve procurar o serviço de assistência mais próximo para avaliação médica e devida notificação à Vigilância em Saúde e Epidemiológica.

Em relação às reações mais graves, os eventos adversos são mais raros e incluem: reações de hipersensibilidade envolvendo as regiões da cabeça e pescoço com presença ou não de broncoespasmo; doença neurológica aguda, como encefalite, meningite, Síndrome de Guillain-Barrét, doenças autoimunes com envolvimento do sistema nervoso central e periférico; e doença viscerotrópica aguda, que é a infecção multissistêmica generalizada, semelhante às formas graves da doença. “Esses tipos de reações são mais raros. Porém, na suspeita destes eventos ou em casos de sintomas de intensidade moderada a grave, é importantíssimo a busca imediata por atendimento nos serviços de saúde e comunicação ao serviço de Vigilância em Saúde e Epidemiológica para que seja diagnosticado e tratado precocemente com a finalidade reduzir as formar graves”, disse a coordenadora de Vigilância Epidemiológica.

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