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Mãe faz vaquinha em busca de ajuda para bebê com microcefalia

Família precisa comprar itens necessários para o Pedro Lucas e já soma R$ 4.300 de dívida com conta de luz

Campos
Por Redação
28 de janeiro de 2020 - 13h56

A dona de casa Bruna Ferrari Gomes, mãe do pequeno Pedro Lucas, de um ano e seis meses, se dedica 24 horas para cuidar do filho. Ele tem microcefalia, causada pela zika – doença transmitida pelo mosquito Aedes aegypti. Desde o nascimento dele, foram inúmeros desafios para a família, incluindo cirurgias, meses de internação e muita luta para conseguir apoio de homecare para que o bebê possa viver em casa, mesmo necessitando de cuidados que teria em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI). A família necessita de ajuda para questões como pagar R$ 4.300 em conta de luz, anestesista para um exame (R$ 600), colete, cadeira de rodas, banheira especial e mais.

A família passou por muitas mudanças desde o nascimento de Pedro Lucas. Um deles foi o fato de a mãe ter que deixar o emprego para estar todo o tempo com ele. As necessidades especiais do bebê, que tem um irmão de seis anos, são muitas e agora a família está fazendo uma vaquinha online em busca de ajuda. A vaquinha pode ser acessada neste link aqui.

Entre as necessidades de Pedro Lucas está o custo de um anestesista para um exame do qual ele precisará passar. “Nós conseguimos uma assistência ao Pedro por causa do trabalho do meu marido e o homecare e outras consultas são por meio deste convênio. O convênio liberou para ele fazer a ressonância, mas ele precisa estar anestesiado e a anestesia deverá ser paga por nós. Procurei saber o valor, mas é R$ 600 e está fora da nossa realidade, porque só meu esposo trabalha”, contou.

A necessidade do exame é para avaliar uma escoliose acentuada que o Pedro tem. Essa escoliose faz com que ele tenha a coluna com um formato parecido com um “S” e também faz com que ele tenha outras necessidades como uma banheira especial e uma cadeira de rodas adequada ao tamanho dele.

“A escoliose faz com que ele tenha o pulmão comprimido, mas ele não pode operar agora porque ainda não tem as condições físicas ideais. Enquanto isso, vai precisar usar o colete para tentar parar de comprimir o pulmão dele e precisa fazer esse exame, do qual precisamos do dinheiro do anestesista. Ele também precisa de órteses para os pés, que são tortos e em breve vai precisar de um colete para a coluna”.

Após o nascimento, Pedro ficou muitos meses internado e mesmo depois que teve alta, voltou a ser internado outras vezes. “Quando o Pedro veio para casa, já vieram muitos aparelhos para matê-lo e foram muitos gastos. Pedro tem gastrostomia e se alimenta por sonda. Por causa desta gastrostomia, ele precisou operar quatro vezes. Não conseguimos nenhum tipo de benefício do governo ainda e quem arca com todos os custos do Pedro e da nossa família (exceto o homecare) é meu esposo”.

Só a conta de luz da casa está em média R$ 600 por mês, valor elevado pelos aparelhos usados pelo bebê e que ficam 24h ligados. A dívida com a concessionária de energia já está em torno de R$ 4.300. “Estamos tentando negociar a dívida, mas pediram R$ 1.400 de entrada, só que não temos esse valor e isso está virando uma bola de neve”, contou a mãe.

Quem puder ajudar a família, pode também entrar em contato por telefone com Bruna pelo número (22) 99858-7506.