A 22ª Bienal do Livro do Rio de Janeiro, encerrada neste domingo (22), bateu recorde de público ao receber 740 mil visitantes no centro de convenções Riocentro. O número representa um crescimento de 23% em relação à edição de 2023, que atraiu cerca de 600 mil pessoas.
Do total, 130 mil visitantes eram estudantes da rede pública de ensino – 30 mil a mais do que no ano anterior. O volume de vendas também impressionou: foram 6,8 milhões de exemplares comercializados, mantendo o mesmo percentual de crescimento registrado no público. Algumas das 700 editoras participantes chegaram a dobrar suas vendas, como a HarperCollins Brasil.
Ao todo, cerca de 1.850 autores participaram da programação, que reuniu mais de 1.200 horas de conteúdo entre debates, palestras, sessões de autógrafos e mesas de conversa.
Para Dante Cid, presidente do Sindicato Nacional dos Editores de Livros (Snel), que organiza o evento em parceria com a GL Events Exhibitions, o sucesso da Bienal reafirma seu papel central na promoção da leitura no país.
“A Bienal é essa potência que impulsiona o universo literário como um todo, que foi crucial para o Rio conquistar o título de Capital Mundial do Livro e se mostra poderoso instrumento para a tão necessária ampliação do universo de leitores no país”, afirmou.
Criada em 1983 no Copacabana Palace, na zona sul do Rio, a Bienal do Livro consolidou-se como o maior evento literário do Brasil. Desde então, passou a ser realizada no Riocentro, na zona oeste da cidade. Em 2025, a feira ocupou uma área de 130 mil metros quadrados – 40 mil a mais que na edição anterior – reafirmando seu crescimento em público, espaço e relevância cultural.
Fonte: Agência Brasil