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Universitário é baleado por PM da reserva e família alega engano

A família da vítima contesta a versão e afirma que ele foi confundido com o verdadeiro assaltante

Polícia
Por Redação
25 de fevereiro de 2025 - 8h29
Imagem: Reprodução

Um estudante de publicidade foi baleado na madrugada desta segunda-feira (24) no Viaduto João XXIII, na Penha, Zona Norte do Rio de Janeiro. O autor dos disparos foi um policial militar da reserva, que teria atirado após sua esposa reconhecer o condutor da moto como um dos responsáveis pelo roubo de seu celular. 

A família da vítima, Igor Melo de Carvalho, de 32 anos, contesta a versão e afirma que ele foi confundido com o verdadeiro assaltante. Segundo os parentes, Igor trabalha como garçom aos finais de semana na casa de samba Batuq e, após o expediente, solicitou uma moto por aplicativo para voltar para casa, no bairro de Turiaçu. 

Durante o trajeto, ele percebeu que um veículo seguia a motocicleta. Pouco depois, ouviu disparos e caiu da moto. Mesmo ferido, conseguiu ligar para colegas de trabalho, que foram ao local e o socorreram para o Hospital Estadual Getúlio Vargas, na Penha. 

A família relata que, antes mesmo de Igor chegar à unidade de saúde, uma mulher teria ido ao hospital e o apontado como o suposto assaltante. A partir dessa acusação, ele foi preso e colocado sob custódia da polícia. Imagens divulgadas pelos familiares mostram o momento em que Igor embarca na moto por aplicativo, por volta de 1h30, reforçando a versão de que ele apenas voltava para casa. 

A Comissão Popular de Direitos Humanos acompanha o caso e esteve na 22ª DP (Penha) para pedir esclarecimentos. Durante a semana, Igor cursa Publicidade e Propaganda na Faculdade Celso Lisboa e trabalha no setor administrativo da instituição.

Fonte: G1.