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IMTT discute melhorias no transporte público com permissionários de vans

Encontro abordou o projeto de renovação da frota de transporte público proposto pelo PAC

Transporte
Por Redação
24 de janeiro de 2025 - 7h13

Presidente do IMTT, Álvaro Oliveira, com representantes de permissionários do transporte de vans em Campos (Divulgação)

O presidente do Instituto Municipal de Trânsito e Transporte (IMTT), Álvaro Oliveira, realizou na quinta-feira (23) uma reunião com representantes de todos os setores do transporte alternativo, incluindo permissionários de vans e concessionárias de ônibus. O encontro abordou o projeto de renovação da frota de transporte público, proposto pelo novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), mas considerado inviável pelos participantes devido às condições de pagamento estabelecidas pelo Governo Federal.

Segundo Álvaro Oliveira, há consenso sobre a necessidade de renovação da frota, mas as condições atuais são impraticáveis.

“Conversamos com as empresas de ônibus e, agora, com os permissionários de vans. Todos reconhecem a importância da renovação da frota, mas nas condições apresentadas pelo Governo Federal, isso se torna inviável. Estamos buscando alternativas em conjunto para viabilizar esse processo”, afirmou o presidente do IMTT.

A advogada Allana Sandes, conselheira da Federação Nacional dos Transportes (FENATRAL) e integrante de comissões técnicas ligadas ao Ministério das Cidades, também participou da reunião. Ela destacou que, até o momento, nenhum município selecionado pelo PAC aderiu ao programa de renovação de frota.

“O Governo Federal lançou o programa PAC REFROTA e oficializou progressivamente as etapas e regras para os municípios. Contudo, a falta de adesão indica que as condições propostas não correspondem à realidade local. Isso não invalida o programa, mas evidencia a necessidade de ajustes, conforme relatos de gestores de diferentes municípios”, explicou Allana.

Na última segunda-feira (20), o IMTT já havia se reunido com representantes das concessionárias de ônibus, que também consideraram as condições de pagamento inviáveis, reforçando a necessidade de buscar soluções alternativas para o setor de transporte público.