Nesta terça-feira (22), a Associação Musical Lira Guarany, uma das instituições culturais mais tradicionais de Campos dos Goytacazes, celebra seus 131 anos de existência com um jantar beneficente e de confraternização. O evento será realizado na sede da banda, localizada na Rua 13 de Maio, no Centro da cidade, reunindo os 28 músicos que integram a Lira e seus familiares. O evento marca mais um ano de tradição e dedicação, educação musical e inclusão social na cidade.
A Lira Guarany, além de preservar e promover a cultura musical na região, desempenha um papel social fundamental ao oferecer aulas de música gratuitas para pessoas carentes e adolescentes sem condições financeiras de custear a formação musical. Ao longo de mais de um século, a banda tem sido um importante pilar na difusão da música e na inclusão cultural em Campos.
O presidente e maestro da Lira Guarany, Ésio Ribeiro Amaral, que está à frente da associação há 13 anos, destacou a importância do trabalho desenvolvido pelo grupo. “Estamos completando 131 anos de cultura, trazendo a música para o povo de Campos e ajudando pessoas carentes a aprenderem música. A Lira Guarany faz esse trabalho, permitindo que adolescentes interessados em ingressar na cultura da cidade possam ter essa oportunidade”, afirmou o maestro, ressaltando o apoio da população e da imprensa na continuidade do projeto.
Ésio Amaral expressou seu orgulho em fazer parte da Lira Guarany e agradeceu a todos que contribuíram para o desenvolvimento da associação ao longo dos anos. “Tenho muito orgulho de fazer parte dessa maravilhosa arte que é a cultura de Campos. A todos, meu muito obrigado”, resume.
A educadora artística Karina Gomes, doutora em Políticas Sociais e pesquisadora sobre bandas de música em Campos, ressaltou a importância da Lira Guarany, que completa 131 anos.
“A banda promove a prática cultural de celebrar e manter viva a memória musical da cidade. A Lira Guarany oferece aulas de música gratuitas à comunidade, especialmente para jovens, uma ação de grande relevância social que é pouco divulgada. Sugiro maior visibilidade para esse trabalho essencial na educação musical local”, conclui.