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Lagoas à margem do descaso

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Opinião
Por Redação
23 de junho de 2024 - 0h01

Se Cabo Frio é a primeira referência da Região dos Lagos, Campos poderia ser chamada também de Região das Lagoas. O J3 News revisita algumas delas e seus muitos problemas, com o foco das Lagoas de Cima e a do Vigário.

Na zona rural, a Lagoa de Cima, uma bela paisagem de balneário, é área preferencial de lazer de muitos campistas e, nos últimos 20 anos, começou a abrigar residências em uma ocupação à margem do que determina as leis ambientais, passando suas águas a conviver com a poluição de esgoto.

Na área urbana, a Lagoa do Vigário, em Guarus, poderia ser um conto escrito por uma bela paisagem, mas, apesar de estar em um parque municipal, está mais para um canto, ou seja, um lugar comum, quando, na verdade, não é.

Nos anos de 1980, a paisagem da Lagoa de Cima atraiu um investidor do Rio de Janeiro que iniciou obras para a construção de uma grande pousada. Em tempo, as autoridades ambientais agiram e o empreendimento não saiu porque feria as leis ambientais. Mas isso mostra o seu potencial turístico, se fizerem a coisa certa.

Neste mesmo período, chegaram a dizer que a Lagoa do Vigário estaria para a área urbana de Campos como a Lagoa Rodrigo de Freitas está para a cidade do Rio de Janeiro. Houve até um ensaio técnico para que a Lagoa do Vigário virasse uma atrativa área de convivência. Mas não passou de um conto.

Ambas as lagoas enfrentam problemas de poluição no seu espelho d’água, que reflete a urgente necessidade de que algo precisa ser feito.

Ainda sobre a analogia de Região das Lagoas, relembramos que a segunda maior lagoa de água doce do país, a Lagoa Feia, vem fazendo jus ao nome com suas margens sendo avançadas por cercas.

Já passamos da margem de erro e precisamos de mecanismo para salvar nossas lagoas.

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