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Senna. O piloto partiu, o herói ficou

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Guilherme Belido Escreve
Por Guilherme Belido
30 de abril de 2024 - 15h11

E o Brasil chorou a morte do maior corredor de sua geração

Nesta quarta (1º), completa 30 anos da morte de Ayrton Senna. No trágico GP de San Marino, o tri campeão entrou na defeituosa curva Tamburello a mais de 309 km/h, mas supostamente a barra de direção quebrou e o carro não conseguiu virar à esquerda. Ainda assim o talento de Senna fez reduzir a velocidade de sua Williams FW-14, 216, freou, tentou deslocar, mas o carro seguiu reto no muro sem as barreiras de pneus para reduzir o impacto, sem a instalação de uma caixa de britas e com de pequena área de escape.Mesmo com a batida forte e o rompimento da barra direção, não fossem as irregularidades da curva e talvez não tivesse morrido.Mas aqui não se cuida de falhas técnicas –que foram discutidas por mais de 20 anos – mas da morte prematura de um herói brasileiro.   

Ayrton foi Pelé dos campos, o Evis dos palcos, o Muhammad Ali dos ringues, a Steffi Graf das quadras, a Nadia Comaneci das paralelas e o Senna da Silva das pistas.

O mundo não viu mais seu ‘ballet’ nas pistas molhadas, costurando, levando o lençol da água num espetáculo à parte.E o Brasil não assistiu mais, aos domingos, ele parar o carro após a vitória, apanhar de algum torcedor a bandeira do Brasil, e ir com ela, tremulando, até o box.Ayrton, o nosso herói, partiu. Mas tudo o que representou está vivo no coração dos brasileiros.