×
Copyright 2024 - Desenvolvido por Hesea Tecnologia e Sistemas

Peça “A última festa” é atração no Teatro do Sesi, em Campos

Montagem da Ruptura Cia de Arte apresenta texto autoral e original de Lucas Machado, com produção totalmente campista

Estado do RJ
Por Redação
5 de outubro de 2023 - 8h31

A atriz Bia de Queiroz em cena (Divulgação)

O Teatro Firjan SESI Campos recebe duas peças no próximo fim de semana. Na sexta-feira (6), às 20h, entra em cena “A última festa”, do campista Lucas Machado. Já no sábado, às 20h, será a vez de “Insucessos de uma vida quase adulta”, mas os ingressos já estão esgotados. A programação dos teatros Firjan SESI é divulgada no fim de cada mês na página Guia de Cultura da Firjan SESI.

Com aproximadamente 1h de duração, “A última festa” é apresentada na linguagem dramatúrgica contemporânea, que transita entre a ficção e a performatividade na cena teatral. Conduzida através da estética urbana, dimensionada a um apartamento e tudo de melhore pior que nele ocorreu até a última festa dada por sua inquilina, Sofia.

Utilizando-se do sarcasmo e da ironia em seus desdobramentos, diante de uma trama que leva a assuntos cada vez mais próximos e recorrentes da realidade atual. Principalmente, no que tange a liberdade dos corpos femininos e às violências mais doentias e deturpações diversas a que estão sujeitas, referentes ao amor e a sexualidade; ao afeto e a família.

Insucessos de uma vida quase adulta

A peça é um divertido relato de autoficção, no qual Bia de Queiroz leva à cena as agruras de uma jovem atriz em busca do seu lugar ao sol. Durante um teste para uma série, o diretor pede à jovem atriz Elena que conte algo sobre sua vida. Ela começa então a relatar seus mais retumbantes fracassos dos 19 aos 25 anos.

Expõe corajosamente suas aventuras e desventuras nessa fase “quase adulta” para se estabelecer no mundo. Seus medos e sonhos, suas dúvidas e carências. Assim vai ressignificando seus insucessos, fazendo deles impulso para finalmente conseguir trilhar a tão sonhada carreira de atriz.

Para rir, chorar e claro, se divertir, a peça extrai humor das trapalhadas do personagem diante do competitivo mercado de testes, da expectativa da família, das desilusões amorosas e do seu enorme desejo de acertar num mundo que ainda não entende bem.

Fonte: Ascom