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CVC é levado para o presídio e quatro bombeiros depõem na PF, em Campos, sobre atos antidemocráticos

A Polícia Federal quer saber se houve participação dos bombeiros em financiamentos de viagens a Brasília no dia 8

Geral
Por Redação
20 de janeiro de 2023 - 12h23
Um dos quatro bombeiros intimados chega à DPF, em Campos (Fotos: Silvana Rust)

Dia de muita movimentação na Delegacia da Polícia Federal de Campos dos Goytacazes nesta sexta-feira (20). Quatro bombeiros militares foram intimados para prestar depoimentos na instituição pela manhã. Eles foram citados em conversas com o bombeiro Roberto Henrique Júnior, que cumpre mandado de prisão no Rio de Janeiro, por suposta participação e financiamento de atos antidemocráticos na cidade, e em Brasília no dia 8 de janeiro. Esses contatos foram printados em mensagens de aplicativos. A investigação quer esclarecer se os militares teriam contribuído com  dinheiro para viagens à capital. O líder do Movimento Direita Campos, Carlos Victor Carvalho, o CVC, preso na quinta-feira (19) pela PF no Espírito Santo, fez exame de corpo de delito hoje. Logo após, ele foi transferido para o presídio Carlos Tinoco da Fonseca, em Campos.

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Um dos bombeiros militares que se apresentou à Polícia Federal nesta manhã, coneversou com a equipe do J3News e pediu para não se identificar. Ele afirma que o bombeiro Roberto Henrique, preso no Rio é “inocente”. Segundo o militar, um grupo de bombeiros se reuniu para fazer doações em dinheiro para fretamento de um ônibus para ir até Brasília no dia 8 de janeiro, para atos e manifestações bolsonaristas:

“Só que ninguém acabou indo. Temos provas de devolução do dinheiro em operações de PIX. Essa caravana era organizada pelo Roberto Júnior”, comentou.

No início da tarde, por volta de 12h30, Carlos Victor Carvalho, foi levado para o presídio Carlos Tinoco da Fonseca, em Guarus. Esta informação foi confirmada pelo advogado dele, Renato Gomes dos Santos, e pela Polícia Federal. Durante a manhã, CVC esteve no Instituto Médico legal para fazer exame de corpo de delito. Entretanto, não havia perito no IML naquele momento. Ele retornou à delegacia e o exame foi realizado na sede da própria PF, de acordo com uma fonte.