Membros do Conselho de Preservação do Patrimônio Histórico e Cultural (Coppam), vistoriaram na manhã desta quarta-feira (23), o antigo Hotel Flávio. A construção pegou fogo na madrugada do último sábado (19). Após a vistoria ficou definido que será enviada ainda esta semana uma notificação aos proprietários do imóvel para que escorem a estrutura de maneira a garantir que ele não desabe. Os proprietários terão 24 horas para tomar as medidas necessárias. Passado esse tempo, se não for feito o escoramento, a Prefeitura realizará o trabalho e cobrará dos proprietários os custos para realização do serviço.
Desde 2013, um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), foi assinado com o Ministério Público Estadual (MPE), onde os proprietários do prédio se comprometem a cobrir a estrutura, para proteger o local de maiores danos, mas o acordo não foi cumprido.
Ainda na manhã desta quarta é possível ver fumaça saindo dos escombros de dentro do prédio. O Corpo de Bombeiros Militar tem feito um trabalho de rescaldo, diariamente no local.
A Defesa Civil Municipal inspecionou o prédio na última segunda-feira (21).Durante a vistoria o secretário Alcemir Pascoutto decidiu interditar o estacionamento que fica situado ao lado do prédio em função da queda de adobes (grandes tijolos). Devido ao intenso calor do incêndio, houve dilatação do paredão de cerca de 15m de altura, com o desprendimento dos tijolos para fora da parede lateral, no lado esquerdo do prédio, que caíram no estacionamento. Também foi desocupado, desde domingo (20), o prédio de apartamentos situado no número 42, com parede geminada ao antigo Hotel Flávio, na Rua Carlos de Lacerda.
O Jornal Terceira Via entrou em contato com o Ministério Público para saber a respeito do TAC em vigor e aguarda resposta.
Confira as imagens aéreas do prédio após o incêndio:
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