O coronavírus assusta o mundo. Sempre se fala que em casos de epidemia, o pânico não mata o vírus. Mas neste caso em especial, até porque a Organização Mundial de Saúde classificou o contágio como pandemia, o mundo está assustado. Eventos cancelados em todas as partes do planeta e fronteiras sendo fechadas.
Como não estabelecer o pânico? Os especialistas estão divididos em suas opiniões sobre a letalidade do vírus, e isso acentua o medo. No Brasil o vírus já se espalhou, mas até agora não se sabe se existe alterações em relação ao seu comportamento diante da temperatura. Fato é que o hemisfério Sul registra dos primeiros casos e no Norte o medo já é generalizado.
São dias estranhos onde os rostos são encobertos por máscaras temendo a cara da morte. Dias sem expressões faciais, onde assaltantes e gente virtuosas se tornam iguais. Dias que não se pode exibir a língua atrevida, dar um beijo ou um sorriso. Dias em que todos saltam as mãos uns dos outros. Uma simples tosse assusta como uma letal virose. Rostos cobertos e mão com luvas. Parece que as pessoas não querem ser reconhecidas e nem deixar digitais.
O parágrafo acima por enquanto aqui tem hálito de ficção, mas em outras partes do mundo já é uma triste realidade. O ano de 2020 começou assustando todos os habitantes do planeta com o estopim de uma possível guerra mundial o que foi abortado. O susto agora é o coronavírus que não deve ser banalizado. Protocolo estão sendo divulgados e as pessoas devem mudar seus hábitos.
Mas o pânico, repetindo, não mata o vírus, e neste caso as pessoas não devem se antecipar ao caos, mantando a calma, até que essa nuvem negra seja dissipada e todos possamos dar as mãos novamente sem saltar, o que representa união da humanidade. Porém, no momento todos devem soltar as mãos um dos outros e rezar cada um com as suas.
Aloysio Balbi- Diretor der Jornalismo