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AudiA?ncia do Caso Ana Paula comeA�a com trA?s horas de atraso

Delegado Luis MaurA�cio Armond A� o primeiro a prestar depoimento como testemunha de acusaA�A?o dos rA�us

Campos
Por Redação
8 de maio de 2018 - 14h30

Pais de Ana Paula Ramos pedem justiA�a (Foto: Silvana Rust)

A audiA?ncia do caso Ana Paula comeA�ou com trA?s horas de atraso, no FA?rum Maria Tereza GusmA?o, em Campos. A audiA?ncia de instruA�A?o e julgamento do crime que deixou a populaA�A?o campista estarrecida, em agosto do ano passado, estava marcada para A�s 13h30 desta terA�a-feira (8). O motivo do atraso foi um problema na transferA?ncia dos rA�us para a comarca.

Esta A� a primeira audiA?ncia do caso. Os quatro rA�us do processo ficaram na sala de audiA?ncia da 1A? Vara Criminal para acompanhar os depoimentos das testemunhas.A� A�O delegado da 146A? Delegacia Legal de Guarus, Luis MaurA�cio Armond, foi o primeiro a ser ouvido pelo juiz Bruno Rodrigues Pinto, por volta das 16h30.

Um dos momentos mais esperados A� o depoimento da rA�, a bancA?ria Luana Barreto Sales, acusada pelo MinistA�rio PA?blico de encomendar o assassinato da cunhada, Ana Paula Ramos. Luana nega participaA�A?o no crime, embora a PolA�cia Civil afirme nA?o ter dA?vidas de que ela mandou executar a cunhada. O motivo ainda A� desconhecido, mas a PolA�cia Civil acredita nas hipA?teses de inveja ou ciA?mes. PorA�m, com o atraso da audiA?ncia, a oitiva dos rA�us deverA? ser remarcada, segundo informaA�A�es de funcionA?rios da justiA�a.

O fA?rum recebeu seguranA�a extra da PolA�cia Militar. SA? na sala de audiA?ncia estavam sete policiais presentes. Durante o testemunho de Armond, Luana fazia negativas com a cabeA�a, discordando das informaA�A�es. Os outros rA�us mantinham a cabeA�a baixa enquanto o delegado falava. O irmA?o de Ana Paula, Paulo Roberto Filho, que foi casado com Luana, disse em depoimento que o clima de amizade entre Luana e Ana Paula chegou a ficar abalado pouco antes do crime, quando as duas teriam discutido porque Ana Paula foi irA?nica com Luana ao afirmar que estava percebendo que a cunhada estava ficando atA� tarde na agA?ncia bancA?ria onde trabalhava, em Guarus.

Protesto– Um grupo de estudantes de Direito e a Imprensa acompanham a sessA?o. Parte da famA�lia da vA�tima serA? ouvida em juA�zo como testemunha de acusaA�A?o. Alguns chegaram muito abalados A� sede do fA?rum e, como forma de protesto, vestiam uma camisa em homenagem a universitA?ria Ana Paula. Familiares de Ana Paula tambA�m pedem a condenaA�A?o de Luana.

A universitA?ria foi assassinada numa simulaA�A?o de assalto (Foto:DivulgaA�A?o)

O crime– Ana Paula Ramos, de 24 anos, foi baleada no final da tarde do dia 19 de agosto de 2017, na Rua Comendador Pinto, em uma praA�a, no Parque Rio Branco, em Guarus. As primeiras informaA�A�es davam conta de que a vA�tima, que estava acompanhada da cunhada a�� Luana Sales a�� teria sido vA�tima de uma tentativa de latrocA�nio, mas depois foi revelado A� polA�cia que a cunhada teria encomendado a morte da universitA?ria.

Luana teria acordado pagar R$ 2.500 para que dois assassinos cometessem o crime de modo que parecesse um latrocA�nio (roubo seguido de morte) e, assim, extinguissem demais suspeitas. Antes do atentado, a cunhada jA? teria acertado R$ 2 mil e o restante seria pago apA?s o episA?dio. AlA�m de Luana, outros trA?s homens estavam envolvidos no esquema a�� os dois executores – Igor MagalhA?es de Souza, de 20 anos e Wermison Carlos Sigmaringa Ribeiro, de 19 anos – um terceiro, Marcelo Damasceno Medeiros, que seria o responsA?vel por fazer a ligaA�A?o entre Luana e os outros dois.

Todos foram presos na mesma semana do crime.

Leia mais: Caso Ana Paula: audiA?ncia acontece nesta terA�a-feira no FA?rum de Campos