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Goytacaz pode reforçar elenco com jogadores de grandes clubes do Rio

O Goytacaz estreia na Seletiva em 20 de dezembro, fora de casa, contra o Macaé

J3 Esporte
Por Redação
16 de outubro de 2017 - 11h17
Foto: Carlos Grevi

Foto: Carlos Grevi

De volta à Série A do Campeonato Carioca após 25 anos, o Goytacaz tem ciência de que errar não será permitido. Com seis rodadas de Seletiva pela frente, o Alvianil vai precisar dar resultado rápido se quiser avançar à fase principal da competição. Um elenco forte se faz necessário e a primeira barreira para isso já foi superada: as renovações de contrato. Quase todos os principais nomes do elenco campeão da Segundona já renovaram – restam algumas indefinições, como o meia Leandro Cruz.

Só a manutenção da base, no entanto, não deve ser o suficiente. O grupo, que já demonstrou carências durante a Série B1 – superadas com improvisações – carece de mais opções. E o Goyta já tem alvos definidos para reforçar o plantel. Gestor de futebol do clube, o empresário Flávio Trivella quer usar os conhecimentos adquiridos no mundo do futebol para conseguir bons nomes. E os clubes grandes são alvos, conforme revela. A ideia é buscar empréstimos nos primos ricos do Rio de Janeiro.

– Existem clubes grandes querendo emprestar, mas a partir de agora não vamos divulgar antes de assinar. Queremos evitar essa frustração com o torcedor – disse Trivella, que viu o acerto verbal com Nathan, do Duque de Caxias, acabar se desfazendo após o interesse do Vasco.

Trivella é taxativo em afirmar que medalhões, pelo menos em um primeiro momento, estão descartados. Ele usa o exemplo de Souza “Caveirão”, cogitado antes da Série B1, como um modelo de negociação que não deu certo, mas que no final das contas acabou não fazendo falta.

– A nossa torcida pergunta sobre nomes de possíveis medalhões, eles queriam o Souza, e provamos que não precisa de medalhão, mas sim de jogador para vencer e acreditar. E isso tem sido uma marca minha como empresário. O Cortez foi para o Botafogo, o Antônio Carlos (zagueiro) no Palmeiras… minha maneira de trabalhar é trazer jogadores desconhecidos e levar para o nível top. Conseguimos fazer com um time inteiro (no Goytacaz), transformando jogadores desconhecidos, os valorizando no mercado. É um nicho que são jogadores sem espaço. É fazer vitrine para revelar talentos. Medalhão foge da alçada e a torcida entendeu. Buscamos resultado prático e real – disse Trivella, que seguiu valorizando os jogadores que já estão no clube.

– Vencemos a Série B sem medalhão. Temos que formar craques, não contratar craques. O Paulo Henrique é ótimo nisso. O Luan era meia e o Paulo Henrique, que tem uma mão santa, colocou ele de centroavante. O garoto fez cinco gols, sendo um do título. Nosso trabalho é esse, mesclar com os experientes e fazer virar jogador de verdade para o alto escalão. Com isso o Goyta valoriza, vai ter receita com venda de atletas. Medalhão é difícil. Vai vender para quem? A não ser que venha um super artilheiro, que venha para resolver, mas que foge das possibilidades do clube.

O Goytacaz estreia na Seletiva em 20 de dezembro, fora de casa, contra o Macaé. Dos seis times na fase preliminar, dois avançam à etapa principal do Carioca.