Na noite de segunda-feira (2), dois dias depois de conquistar o título de campeão da segundona, o Goytacaz, que volta no ano que vem à elite do futebol do Rio, depois de um jejum de 25 anos, o clube saiu às ruas em carreata puxada por um trio-elétrico com os jogadores exibindo a taça.
A carreata foi para agradecer ao povo de Campos o apoio dado ao time. Uma atitude simpática. Ela percorreu avenidas sofisticadas como a Pelinca e ruas simples como a São Jerônimo, no Parque Rosário. Todos aplaudiram.
O Goytacaz volta à primeira divisão e terá em todos os turnos mando de campo. Só que o Ary de Oliveira e Souza não é um estádio a altura da competição. Poderíamos ter um sim, como fez a vizinha Macaé.
Mas Campos optou por um sambódromo mesmo não tendo a mínima tradição carnavalesca. Na época, alertaram que o custo da passarela do samba seria semelhante a de um estádio com capacidade de 25 mil pessoas.
Ficamos com um sambódromo sem samba e esquecemos a nossa tradição no futebol. Campos deu dois jogadores históricos para a Seleção Brasileira que foram peças chaves na conquista das Copas do mundo de 1958 e 1962.
No céu, Didi deve estar inconformado e Amarildo aqui, bem zangado!