×
Copyright 2024 - Desenvolvido por Hesea Tecnologia e Sistemas

Colaborar ou bajular Rafael Diniz?

Antes que muitos se antecipem e achem que se trata de um rompimento, digo que continuo apoiando o governo, mas não vou esperar as ações governamentais

Geral
Por Redação
30 de julho de 2017 - 19h25

“Eu segurei muitas coisas em minhas mãos, e eu perdi tudo; mas tudo que eu coloquei nas mãos de Deus eu ainda possuo”. Trata-se de uma frase do pastor Martin Luther King, que cabe bem ao meu coração nesse momento.

 

Não me chame para dizer que o vestido é vermelho só para agradar quem está vestido de amarelo.

 

Como vereador tenho observado que, na política, ou você omite o que vê e sente ou pode ser confundido com algum ser extraterrestre.

 

Nenhuma pessoa madura que escolhe ter um cargo público pode acreditar que, durante todo o mandato, irá surfar sozinha em uma onda maravilhosa rumo à areia e ser recebido por uma plateia sempre harmoniosa.

 

Não há vida fácil quando você se torna um homem público. Isso é importante termos ciência, pois, por muitas vezes, estaremos imersos em debates acalorados que mexem em vespeiros e com interesses inimagináveis, mas que pr ecisam vir à tona para que mais na frente possamos ter o prazer da recompensa.

 

Nenhuma turbulência deve retirar do político reto a sua linha de conduta. Diante dos problemas do município e das mazelas administrativas, tentar ajudar a resolvê-las é uma obrigação.

 

Todavia, nem todos acham isso. Muitos preferem o anonimato. A arrumação, ao afago. A mentira e, lógico, o conforto de quatro paredes a ter que enfrentar as ruas.

 

Platão já dizia que não há nada de errado com aqueles que não gostam de política, simplesmente serão
buy Antabuse

Lasix reviews
Tenho observado que a crise estrutural administrativa que também engoliu nossa cidade está causando um estado de letargia que foge aos parâmetros normais.

 

Enquanto vereador, tenho a obrigação de fiscalizar e, por isso, que estamos visitando, semanalmente, setores da administração pública em nosso município, para entendermos melhor o que está ocorrendo.

 

Resolvi fazer isso sem apoio, pois entendo que cada agente público, seja do executivo ou do legislativo, precisa tomar as suas próprias linhas de atuação. Aquele que deseja ficar em silêncio deve ser respeitado da mesma forma que outros que preferem o confronto e a exposição de ideias e problemas. Inclusive nas redes sociais.

 

Nesse momento, que ora escrevo aos senhores, estou tomando uma decisão em optar pelo trabalho de vereador fiscalizador solo. Isso quer dizer, que terei a minha linha de ação individual, mesmo sendo parte da base do Prefeito Rafael Diniz.

 

Antes que muitos se antecipem e achem que se trata de um rompimento, digo que continuo apoiando o governo, mas não vou esperar as ações governamentais para agir.

 

Entendo que a situação deixada é caótica e que o Prefeito Rafael Diniz possui uma árdua missão. Por outro lado, isso não me obriga a ficar inerte e acompanhar o governo apenas quando as trombetas tocarem no Cesec.

 

A minha contribuição precisa ser mais eficaz e contundente. Não posso esperar os remédios chegarem ao HFM, HGG ou Hospital São José sem me manifestar.

 

Não é correto eu não cobrar os uniformes escolares que ainda não estão nas escolas públicas. Há temas que fogem ao ‘aguardar’ e a expressão ‘cobertor curto’ largamente usada por aqueles que se encontram cheios de vontade de ajudar, mas não sabem como.

 

Na qualidade de presidente da CCJ e relator da ‘CPI das Rosas’ continuarei exercendo as atividades com imparcialidade e respeito.

Por outro lado, a minha função típica, como vereador é fiscalizar o governo e isso eu não deixarei de fazer.

 

Nietzsche já dizia que as pessoas que se recusam a amadurecer o modo como enxergam o mundo ao seu redor e não deixam que cresçam as “asas da sabedoria”, que a vida dá ao longo dos anos, nunca conseguirão ver a imensidão e diversidade das coisas.

 

E essas mesmas pessoas são aquelas que não te compreenderão e te menosprezarão quando você conseguir “levantar voo”. Elas não fazem isso por inveja (não a maioria, pelo menos), mas simplesmente porque não conseguem ver para além do horizonte limitado que construíram.

 

Sendo assim, auxiliar e defender o Prefeito Rafael Diniz não é bajulá-lo e sim impulsioná-lo através de ações construtivas e de fiscalização árdua, mostrando os problemas, doa a quem doer. purchase nolvadex