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Museu do Amanhã apresenta exposição ‘Holocausto – Trevas e Luz’ até outubro

Na exposição, o público encontrará peças como o uniforme usado por Hercz Rosenberg em um campo de concentração

Estado do RJ
Por ASCOM
25 de julho de 2017 - 14h27
Exposição - Jornal O Globo

Exposição – Jornal O Globo

A Prefeitura do Rio de Janeiro abre ao público nesta quarta-feira (26), a exposição ‘Holocausto – Trevas e Luz’, que fica até outubro no Museu do Amanhã. São imagens da época, reprodução de cenários e até um modelo original do uniforme usado por um dos prisioneiros nos campos de concentração. No final, desenhos de alunos da rede municipal transmitem mensagens como alerta para a importância da convivência pacífica com o respeito às diferenças.

“O  Massacre de seis milhões de pessoas é uma coisa que precisa ser relembrada. Eu queria convidar meninos e meninas da rede pública, os nossos jovens e as famílias do Rio para que pudessem conhecer o que foi essa tragédia.  Nós vivemos no Rio de Janeiro hoje uma violência anômica, mas eu tenho certeza que, assim como a mais abjeta das vilanias foi derrotada pelo mundo, que se reergueu para construir a paz, o Rio também vai reencontrar o caminho da paz”, disse o prefeito Marcelo Crivella, que foi conhecer a mostra, nesta terça-feira (25).

Resultado de parceria com o Museu do Holocausto de Curitiba, a exposição é uma homenagem especial da Prefeitura do Rio para cerca de seis milhões de pessoas – a maioria judeus – perseguidas e aniquiladas pelos nazistas, em um dos capítulos mais sombrios da história.

“A humanidade precisa refletir sobre a importância da cultura da paz. Mas infelizmente não é o que vemos. Sete décadas se passaram e o mundo continua produzindo órfãos. Nesse cenário, esta exposição tem um significado especial: manter viva a memória de um período de trevas da humanidade que não pode se repetir”, afirmou a secretária municipal de Assistência Social e Direitos Humanos, Teresa Bergher.

Para a secretária municipal de Cultura, Nilcemar Nogueira, a exposição reforça a importância de se combater qualquer forma de intolerância no país.

“Nenhuma história deve ser esquecida. Nenhuma dor silenciada. A exposição faz uma ode, passando pela dor, contra a intolerância, o racismo e a desumanidade. Convido a todos a visitar este trabalho fundamental e, a partir dele, refletir profundamente sobre aquilo que nos toca”, resumiu Nilcemar.

Na exposição, o público encontrará peças como o uniforme usado por Hercz Rosenberg em um campo de concentração. Ele veio para o Brasil após a Segunda Guerra. A mostra conta também com obras da premiada artista plástica Fayga Ostrower. Serão ainda exibidos trechos de depoimentos de sobreviventes do Holocausto coletados pela Fundação Shoah, criada pelo cineasta Steven Spielberg.

“Revisitar o fato histórico por meio desta mostra é uma forma de rever o passado e pensar sobre o presente, e assim escolher conscientemente o amanhã que desejamos. Nesse triste período da história prevaleceram as piores características humanas, como o ódio, a intolerância, o racismo e o preconceito. Apesar das mudanças e evoluções entre as relações humanas, continuamos repetindo essas atitudes, inclusive no Brasil. Esperamos que a escuridão do Holocausto sirva como um farol para iluminar o futuro da humanidade”, destaca o diretor de Conteúdo do Museu do Amanhã, Alfredo Tolmasquim.

A mostra ‘Holocausto – Trevas e Luz’ é dividida em três módulos, no espaço Galeria do Tempo, do Museu do Amanhã. No primeiro deles, o visitante é convidado a refletir sobre a tragédia por meio de uma cenografia temática, reproduzindo desde a típica câmara de gás dos campos de concentração a fotos de época marcantes e frases de impacto. Em seu segundo módulo, a exposição homenageia os chamados ‘justos entre as nações’, nome dado aos que correram riscos para salvar judeus perseguidos durante a Segunda Guerra Mundial. O circuito termina com a exibição de trabalhos e redações feitos por alunos de escolas públicas sobre o tema “Museu do Amanhã”, que trata o Holocausto com ações de alerta para que evitar que a tragédia se repita.

Na visita, Crivella esteve acompanhado do cônsul honorário de Israel, Osias Wurman; do presidente da Federação Israelita do Estado do Rio de Janeiro, Herry Rosenberg; e do diretor executivo da Fundação Roberto Marinho, Hugo Barreto, entre outros.

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Período: 26 de julho a 15 de outubro de 2017

Funcionamento: terça a domingo, das 10h às 18h (bilheteria fecha às 17h)

Ingressos: A mostra está incluída no valor do ingresso do Museu (inteira a R$ 20,00 e meia-entrada a R$ 10,00)

Museu do Amanhã: Praça Mauá 1, Centro – Lounge (2º andar)

Telefone: 3812-1800

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