Se a cidade de Italva, no Noroeste Fluminense, já é conhecida pelos tradicionais festivais de quibes, agora também pode ser reconhecida pela fabricação da cachaça artesanal.
A idéia dos produtores Otacílio Barreto Rodrigues Júnior e Antonio Marcos Cavalheire, surgiu da família da esposa de um deles, que já produz a 25 anos, a cachaça artesanal na cidade de Leopoldina, em Minas Gerais.
Para os produtores da Cachaça Santa Cruz, o interesse é ter uma bebida de qualidade com condições de competir com as marcas tradicionais.
“Temos todo cuidado. Desde a seleção da cana, o tratamento e o processamento. Essas etapas são importantes para que além de produzir uma cachaça de qualidade, ainda temos o cuidado em não lançar poluentes no meio ambiente”, disse Otacílio.
Durante a produção da bebida, normas de qualidade são seguidas rigorosamente. Desde a produção artesanal todo processo é natural, com fermento produzido a partir do milho. Os produtores também prepararam duas versões da cachaça, uma branca e outra envelhecida em barris de carvalho, com uma coloração amarelada, mas sem nenhum produto químico.
Atualmente os criadores da bebida contam com a ajuda de 15 funcionários, porém o objetivo é aumentar a fabricação com ofertas de mais empregos. Para os produtores a expectativa é que em breve a cachaça Santa Cruz possa estar em todo mercado nacional e internacional.
“Estamos já planejando a ampliação da produção para atender a grandes redes de supermercados já interessados no nosso produto. Dessa forma poderíamos oferecer mais empregos diretos e indiretos, aquecendo a economia da cidade e região”, relatou Antonio Marcos.