A Petrobras formou uma comissão para investigar as causas do acidente com a aeronave da OMNI, que tombou ao pousar no heliponto da P-37, na tarde da última quarta-feira (1º). O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) também investiga o caso. Oito trabalhadores e dois tripulantes estavam a bordo, sendo que três deles ficaram levemente feridos e outro teve fratura em um dos membros. A plataforma está localizada no campo de Marlim, na Bacia de Campos.
De acordo com o coordenador geral do Sindicato dos Petroleiros do Norte Fluminense (Sindipetro-NF), Marcos Breda, a comissão, que conta com a participação do sindicato, esteve a bordo da P-37, nesta quinta-feira (2), para inspecionar a aeronave. “Um de nossos diretores acompanhou a inspeção, já que o sindicato tem direito de participar das comissões que investigam acidentes”, explicou o coordenador.
Ainda segundo Breda, geralmente, as comissões levam de 15 a 30 dias para apresentarem um parecer. No entanto, por se tratar de um acidente de maior complexidade, envolvendo aeronave, pode ser que leve mais tempo. “Como este acidente ocorreu com uma aeronave, o Cenipa terá participação fundamental neste processo de investigação”, contou.
O coordenador do Sindipetro-NF detalhou que, dos passageiros da aeronave que se feriram, três já receberam alta médica e um foi afastado de suas funções por conta de uma fratura em um dos membros. Os outros quatro trabalhadores desembarcaram e vão passar por avaliação psicológica.
Após insistência do sindicato, a gerência de transporte aéreo confirmou que as pás da aeronave se quebraram e que ocorreu o disparo dos flutuadores de forma automática pelo tombamento. O sindicado informou que a empresa negou o princípio de incêndio, mas disse que a espuma foi lançada preventivamente para evitar que ocorresse combustão. No entanto, segundo os trabalhadores, houve princípio de incêndio que foi debelado pela Brigada do heliponto.