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Bebê é atacado por pitbull em Campos e está em estado grave

Mais outras duas pessoas foram atacadas pelo animal

Campos
Por Redação
14 de outubro de 2025 - 11h03
Foto: Silvana Rust

Um bebê de 10 meses ficou em estado grave após ser atacado por um cão da raça pitbull na manhã desta terça-feira (14), na localidade de Mussurepe, em Campos dos Goytacazes. O caso também deixou feridos o irmão da criança, de 2 anos, e a babá, de 29 anos.

De acordo com informações do Corpo de Bombeiros, o destacamento de Farol de São Thomé foi acionado por volta das 8h40. Diante da gravidade dos ferimentos do bebê, o socorro foi feito diretamente para o Hospital Ferreira Machado (HFM).

Em nota, o HFM informou que o bebê sofreu mordidas na cabeça, face, abdômen, tórax e pernas. Ele passou por cirurgia e está em estado grave, em observação na Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica (UTIP). O irmão, de 2 anos, teve uma mordida leve nas costas, fez curativo, foi medicado e já recebeu alta. A babá, que também foi mordida na panturrilha direita, fez sutura e curativo. Tomou vacina antitetânica e recebeu alta.

As circunstâncias do ataque ainda não foram informadas. O caso será investigado pelas autoridades.

Casos mais recentes

No início de junho, um idoso de 81 anos morreu em Campos após ser atacado por dois cachorros da raça pitbull que pertenciam a ele. A vítima chegou a ser hospitalizada por cinco dias, mas não resistiu.

Em 2024, o caso da escritora Roseana Murray teve repercussão nacional. Ela perdeu um braço após ser atacada por pitbulls de um vizinho, em Saquarema. Em reportagem especial, o J3News abordou, ainda em junho, a Lei Estadual 4.597/2005, que estabelece regras para a posse e circulação de cães considerados perigosos — como pitbull, fila, doberman e rottweiler — com obrigatoriedade do uso de focinheira em locais públicos, por exemplo.

De acordo com informações do Ministério da Saúde, entre 2020 e 2023, o Brasil contabilizou 156 fatalidades decorrentes de mordidas ou ataques de cães. Em 2023, foram 51 vítimas, representando um aumento de 27% em comparação com 2022, que registrou 40 óbitos. Em 2020 e 2021, foram listadas 32 e 33 mortes, respectivamente. Subnotificações ocorrem em todo o território nacional, o que indica que o número real de vítimas pode ser ainda maior.