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Filho de traficante Nolita é preso em operação conjunta em Campos

Vídeo de criminosos armados em maio desencadeou operação

Polícia
Por Redação
18 de setembro de 2025 - 10h22
Foto: Divulgação

Uma operação conjunta das polícias Civil e Militar prendeu, na manhã desta quinta-feira (18), o filho do traficante Francio da Conceição Batista, o Nolita, durante uma ação no Parque Santa Rosa, em Campos. Apontado como sucessor do pai no comando do tráfico de drogas na comunidade conhecida como “casinhas de Nolita”, M.S.B., de 24 anos, foi capturado em casa, onde também foi detida sua companheira, L.B.M., de 24 anos.

A ação foi coordenada pelo delegado Ronaldo Cavalcante, titular da 146ª DP (Guarus), com apoio de equipes da 134ª DP (Centro), da 141ª DP (São Fidélis) e do 8º Batalhão de Polícia Militar. A operação cumpriu cinco mandados de busca e apreensão e dois de prisão, expedidos após a divulgação de um vídeo que viralizou em maio, no qual criminosos armados — ligados à facção ADA — exibiam fuzis e pistolas e ameaçavam um grupo rival da facção TCP.

Segundo a polícia, as investigações apontaram que homens do vídeo receberam o benefício da “saidinha” no Dia das Mães e não retornaram ao sistema prisional. Um dos reconhecidos foi justamente o filho de Nolita, que agora, segundo a polícia, assumiu os “negócios da família” enquanto o pai cumpre pena desde 2018.

Durante as buscas, os agentes apreenderam uma pistola 9mm, 51 munições, 3 quilos de cocaína, dois carregadores, uma balança de precisão, um rádio comunicador com base, seis celulares e joias. A arma foi encontrada escondida atrás do armário do banheiro da residência e, segundo a polícia, é a mesma exibida no vídeo que circulou nas redes sociais.

L.B.M. foi presa em flagrante por posse irregular de arma de fogo e tráfico de drogas, já que parte do material estava em sua posse. M.S.B. tinha mandado de prisão em aberto, mas esta foi a primeira vez que ele foi detido por forças de segurança.

De acordo com a investigação, a facção liderada por Nolita é conhecida pela violência e por ataques a rivais, contribuindo para o aumento da letalidade em Guarus.

O material apreendido e os dois presos foram levados para a 146ª DP, onde o caso foi registrado.