Dados do ISP-RJ revelam que, no primeiro trimestre de 2025, os furtos e assaltos a comércios em Campos mais que dobraram em comparação ao mesmo período de 2024.
Esse crescimento evidencia falhas nas políticas de segurança pública e na prevenção criminal.
O casos de Luciano Fonseca, que teve mais de R$ 7 mil em prejuízos na lanchonete da Rodoviária Roberto Silveira; e de Luiz Camilo, que teve a loja de smartfones invadida no Parque Tamandaré, escancara essa realidade. As câmeras de vigilância da lanchonete captaram a ação calma e metódica do criminoso, reforçando a sensação de impunidade.Em abril, diferentes segmentos também sofreram ataques consecutivos. Só que esses casos ainda não entraram na estatística do ISP.
Observa-se concentração dos delitos após as 22h, momento em que termina o Programa Segurança Presente. Em reunião no dia 7 de maio, polícias Militar e Civil, Guarda Civil, Prefeitura, OAB e CDL articularam propostas de resposta coordenada. O debate ressaltou a urgência de uma legislação mais rigorosa e de maior efetividade na responsabilização.
O Centro de Controle Operacional monitora 240 câmeras, e a Guarda Civil Municipal conta com 440 agentes ativos, com 180 aprovados por vir.
Entretanto, o reforço numérico exige planejamento estratégico, uso de inteligência policial e aprimoramento operacional.
Defende-se, assim, uma abordagem integrada que combine repressão, prevenção e políticas de inclusão social.
