Vigilância Sanitária Municipal (VISA), com o apoio do Grupamento de Operações Especiais (GOE), realizou uma operação nesta quarta-feira (22), no Mercado Municipal, visando combater a comercialização de suplementos alimentares irregulares. A ação resultou no recolhimento de 976 frascos de produtos ilegais, fabricados por empresas sem autorização, com CNPJ falso ou sem o devido registro na ANVISA.
As denúncias chegaram à VISA após relatos de que vários estabelecimentos do mercado estariam vendendo suplementos de origem clandestina e até mesmo produtos com promessas de tratamento para doenças graves, como a diabetes. A assessora chefe da VISA, Vera Cardoso de Melo, alertou para os perigos desses produtos. “A população precisa ter muito cuidado com suplementos e medicamentos milagrosos. Muitos desses produtos, como a creatina, podem ser falsificados, e o consumidor não sabe o que está ingerindo. O risco à saúde é imenso, já que não sabemos a composição deles e muitas vezes as promessas não têm comprovação científica”, afirmou Vera.
A ação flagrou a venda de suplementos ilegais que alegavam tratar doenças, o que coloca em risco a saúde dos consumidores. “Não existe suplemento que cure diabetes. Isso é uma enganação. As pessoas compram esses produtos achando que estão tratando uma doença grave e, na realidade, estão colocando a saúde em risco”, alertou a assessora.
A VISA está trabalhando para intensificar o controle sobre a comercialização de suplementos alimentares, seguindo publicação do novo marco regulatório da ANVISA, a RDC 843/24 e a Instrução Normativa 281/24, as empresas legalizadas têm até setembro deste ano para enviar informações sobre seus produtos à ANVISA, o que permitirá um controle mais rigoroso sobre a composição e rotulagem dos suplementos.
“Comprar produtos sem saber sua composição é um grande risco. As pessoas precisam estar atentas às promessas de efeitos não comprovados cientificamente, porque a saúde está em jogo”, concluiu Vera Cardoso de Melo. A VISA segue com o trabalho de fiscalização e orientação à população para evitar o consumo de produtos irregulares e potencialmente perigosos.
Fonte: Ascom